Guedes e Bolsonaro sabiam sobre falta de verba para carros-pipa no NE

Do UOL

O MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) alertou, em três oportunidades neste ano, por meio de ofícios ao Ministério da Economia e à Presidência da República, sobre a falta de verba para a manutenção da Operação Carro-Pipa no Nordeste. A ação está paralisada, deixando sem água potável 1,6 milhão de pessoas da zona rural em áreas de seca.

A informação foi dada pela pasta em resposta a um pedido da DPU (Defensoria Pública da União), que cobrou do ministério informações sobre a paralisação e a retomada da operação.

Em um dos ofícios enviado ao Ministério da Economia no dia 16 de agosto, há um primeiro alerta sobre a falta de verba para atender a população depois de outubro.

Guedes está derretendo, membros de sua equipe pedem exoneração

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram no final da tarde desta quinta-feira, dia 21, exoneração dos cargos no Ministério da Economia.

A saída dos dois membros de equipe de Paulo Guedes acontece em meio a polêmica sobre o teto de gastos.

Nota à imprensa

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (21/10).

A decisão de ambos é de ordem pessoal. Funchal e Bittencourt agradecem ao ministro pela oportunidade de terem contribuído para avanços institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do país.

A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos, por razões pessoais.

Os pedidos foram feitos de modo a permitir que haja um processo de transição e de continuidade de todos os compromissos, tanto da Seto quanto da STN.

Hoje também pediu demissão do cargo, José Mauro Coelho, Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

STF atende Ação do Maranhão e manda governo Bolsonaro fazer o Censo 2021

O governador Flávio Dino (PCdoB), comemorou nesta quarta-feira, dia 28, a decisão do STF sobre a realização do Censo 2021, atendendo ação do governo do Maranhão.

“Vitória do direito constitucional à informação, do respeito à ciência e da legalidade”, destacou Dino ao explicar a decisão do STF.

Na decisão do ministro Marco Aurélio, o governo Bolsonaro e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) terá que adotar medidas para efetuar o censo demográfico.

“Como combater desigualdades, instituir programas de transferência de renda, construir escolas e hospitais sem conhecimento das necessidades locais?”, questiona ministro do STF na decisão.

De acordo com o governo do Maranhão, a falta de pesquisa demográfica violaria o direito à informação e poderia dificultar a execução de políticas públicas.

Bolsonaro e Guedes abrem caminho para privatizações na Saúde

Publicado no Diário Oficial da União de ontem terça-feira, dia 27, o Decreto assinado pelo presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia),  autoriza a preparação de um modelo de privatizações para unidades básicas de saúde.

O Conselho Nacional de Saúde, criticou o decreto através denota. Segundo ele, a medida é arbitrária e o objetivo é privatizar unidades básicas de saúde no país.

“Nós, do Conselho Nacional de Saúde, não aceitaremos a arbitrariedade do presidente da República, que no dia 26 editou um decreto publicado no dia 27, com a intenção de privatizar as unidades básicas de saúde em todo o Brasil. Nossa Câmara Técnica de Atenção Básica vai fazer uma avaliação mais aprofundada e tomar as medidas cabíveis em um momento em que precisamos fortalecer o SUS, que tem salvado vidas. Estamos nos posicionando perante toda a sociedade brasileira como sempre nos posicionamos contra qualquer tipo de privatização, de retirada de direitos e de fragilização do SUS. Continuaremos defendendo a vida, defendendo o SUS, defendendo a democracia.” diz a nota do CNS.

(Congresso em Foco)

“Acho um absurdo salários da alta administração. São muito baixos”, diz Paulo Guedes

Em uma videoconferência com Rodrigo Maia e mediada pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), o ministro da Economia disse que é preciso ter uma “enorme diferença” nos salários para manter servidores no alto escalão.

“Acho um absurdo os salários da alta administração brasileira. Acho que são muito baixos (…). O Bruno Dantas [ministro do TCU], em qualquer banco, vai ganhar US$ 4 milhões por ano. É difícil convencer o Bruno a ficar no TCU, porque ele vai receber várias propostas do setor privado”, disse.

“Tem que haver uma enorme diferença de salários sim. Quantos chegam ao STF ou ao TCU? O secretário do Tesouro ganhava 20% a mais do que um jovem que foi aprovado em um concurso para a carreira jurídica. Não é razoável. Tem que haver uma valorização da meritocracia.”

E completou:

“O presidente da República ou um ministro do STF tem que receber muito mais do que recebem hoje. Pela responsabilidade do cargo, pelo peso das atribuições, pelo mérito em chegar a uma posição dessa. E não é nada assim no serviço público brasileiro.”

Informações O Antagonista

Para Rodrigo Maia a Educação não é prioridade do governo Bolsonaro

 

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Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara Federal/Foto: Reprodução

Para o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a equipe econômica do governo Bolsonara não considera a área de educação prioridade.

A declaração de Maia foi dada durante coletiva nesta segunda-feira (20), ao se referir à PEC do Novo Fundeb.

“Adiar o percentual combinado para 2022 eu não vejo sentido nesse encaminhamento. Até porque para alguns temas o governo parece que entende que tem dinheiro, para outros temas como essa prioridade no curto prazo da educação parece que o governo gera mais resistência, pelo menos na equipe econômica”, disse Rodrigo Maia.

Bolsonaro já liberou R$ 398 bilhões na pandemia, mas Saúde só recebeu 13% do valor

 

Foto: Reprodução

O governo Bolsonaro, apesar da resistência em aceitar a gravidade da pandemia, já liberou cerca de R$ 398 bilhões. Desse total apenas 13% foi para saúde o que equivale a R$ 52,5 bilhões.

A maior parte 86% ou R$ 342 bilhões foi para ativades econômicas, mesmo assim o setor está em estado gravíssimo.

Para outras pastas do governo foram liberados 1%, ou seja, R$ 3,5 bilhões.

Os números fazem parte de um levantamento realizado pela Folha de SP e divulgados neste domingo (28), com base em informações oficiais do Palácio do Planalto.

Se depender de Paulo Guedes Auxílio Emergencial agora só se for de R$ 200

 

Paulo Guedes, ministro da Econômia do governo Bolsonaro, disse que prorrogação do Auxílio Emergêncial, só se for de R$ 200/Foto: Reprodução

Paulo Guedes, ministro da Econômia, bateu o martelo sobre o auxílio emergencial, que só será prorrogado, segundo ele, se o valor ficar em R$ 200.

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a equipe econômica trabalha com três possibilidades: mais uma parcela de R$ 600 ou duas de R$ 300 ou três de R$ 200.