Lula critica Meta e cobra explicações do fim da checagem na rede social

O presidente Lula informou nesta quinta-feira, dia 9, que o governo se reunirá com a Meta para tratar sobre as mudanças anunciadas nesta semana pela empresa, dona do Facebook e do Instagram, que vai remover agências de checagem profissionais.

O presidente criticou a falta de fiscalização nas redes sociais.

“Vou fazer uma reunião hoje para discutir a questão da Meta. Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete um crime na imprensa escrita (…) É como se um cidadão pudesse ser punido porque ele faz uma coisa na vida real e não pudesse ser punido porque ele faz a mesma coisa na digital (…) O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, não podem dois cidadãos, não podem três cidadãos achar que podem ferir a soberania de uma nação”, explicou Lula

O encontro do governo brasileiro e a Meta para tratar do assunto deve ocorrer nesta sexta-feira, dia 10. A Meta anunciou na terça-feira, dia 7, mudanças profundas em suas práticas de moderação de conteúdos, acabam com a checagem de fatos da gigante, medida adota reduzir desinformação na rede social.

“Senado Brasileiro acompanha atentamente invasão ao Capitólio nos EUA” diz Alcolumbre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se posicionou sobre a invasão do Capitólio nos EUA, nesta quarta-feira, dia 6. Ele ratificou seu compromisso com a democracia e disse que o Senado Brasileiro acompanha atentamente o que esta acontecendo.

“O Senado brasileiro acompanha atentamente o desenrolar desses acontecimentos, enviando aos congressistas e ao povo americano nossa solidariedade e nosso apoio. Defendo, como sempre defendi, que a democracia deve ser respeitada e que a vontade da maioria deve prevalecer (..) As imagens da invasão aoCongresso americano,em uma tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições por parte de um grupo,são inaceitáveis em qualquer democracia e merecem o repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espírito público e responsabilidade”, destacou no Alcolumbre no twitter.

Outros chefes de poderes brasileiros também se pronunciaram em relação à invasão do coração da política nos EUA. Entre eles, o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, o ministro Roberto Barroso, presidente do TSE. O presidente Jair Bolsonaro, chefe do Poder Executivo, ainda não se posicionou.

Bolsonaro quer ‘voto impresso’ de volta no Brasil em 2022

O presidente Bolsonaro disse durante sua live desta quinta-feira, dia 5, que vai se dedicar pessoalmente para a volta do ‘voto impresso’ no Brasil.

A eleição nos EUA de fato impactou o governo brasileiro, mas que se imaginava e ascendeu o ‘sinal de alerta’ do bolsonarismo.

“.. vamos mergulhar na Câmara e Senado para que a gente possa realmente ter um sistema eleitoral confiável em 2022..”, presidente Bolsonaro durante live.

A ‘facada’ de Trump: presidente já tem desculpa para fugir dos debates

Do DCM

Donald Trump e a primeira-dama Melania revelaram, na madrugada desta sexta, dia 2, que testaram positivo para o coronavírus.

Provavelmente pegaram de Hope Hicks, ex-modelo e assessora que estava no debate da última terça-feira.

E aí a questão: Trump e seu estafe podem ter infectado outras pessoas naquela noite, incluindo o democrata Joe Biden.

“Você provavelmente é mais contagioso no dia em que desenvolve os sintomas (da Covid-19), mas é provavelmente contagioso por até 48 horas antes disso, o que certamente incluiria a noite de debate”, disse o médico Jonathan Reiner à CNN.

“Olha, a equipe Trump se recusou a usar máscaras no corredor. Isso foi ultrajante. Foi ultrajante já antes de sabermos que um membro dessa equipe já era positivo”.

São três pessoas assumidamente doentes na Casa Branca, pelo menos.

Com o grau de delinquência dessa turma e a falta de cuidado básico, é de se imaginar que o estrago seja maior.

O governo precisará “rastrear seus contatos e colocar em quarentena as pessoas que estiveram em contato próximo com alguém”, disse Reiner.

Os próximos dois debates estão também em xeque. Um deles está agendado para o dia 15 de outubro.

O covid-19 pode ser a facada de Adélio na versão Trump.

Provavelmente, o presidente americano adotará a estratégia de seu imitador Jair Bolsonaro e vai fugir.

Já tem argumento para isso.

A imprensa americana discute também o que acontecerá se Trump tiver complicações de saúde no dia da eleição, em 3 de novembro.

Trump critica ações do Brasil contra coronavírus, e Roberto Rocha para fazer média elogia Bolsonaro

 

O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), foi aplaudir e fazer plateia para Bolsonaro em Góias nesta sexta-feira (5). Depois de mais cem dias de pandemia no Brasil, atualmente com números de mortes e contaminação recordes pelo coronavírus no país, o governo federal entregou o 1º Hospital de Campanha.

O modo que o governo brasileiro tem agido em relação ao coronavírus foi criticado hoje até pelo presidente do EUA, Donald Trump, ‘queridinho’ do presidente Bolsonaro.

“Se você olhar para o Brasil.., que está seguindo o exemplo da Suécia, que também está passando por dificuldades terríveis… Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões de vidas ou até mais”, disse Trump.

Mas, o objetivo de Roberto Rocha em meio pandemia da Covid-19, na agenda presidencial, foi fazer média e tirar proveito político próprio. Não usou nem mascara.

Aproveitou para gravar um vídeo com Bolsonaro onde atacou indiretamente as ações contra o cornavirus no Maranhão, governado por Flávio Dino que o elegeu senador, e ainda, criticou os governadores do Nordeste, ao se referir a uma certa ‘lambança’ que teriam praticado. Tudo para agradar Bolsonaro.

Ao que parece o senador já não consegue controlar o desespero, frente a possibilidade real dos reveses políticos, que poderá sofrer nos proximos pleitos eleitorais no Maranhão.

‘Ninguém te ama como eu’: Bolsonaro admite que se enganou com Trump

 

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Presidentes Donald Trump (EUA) e Jair Bolsonaro (Brasil)/Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro na noite de ontem, segunda-feira (2), na TV Record, de propriedade do parceiro e bispo, Edir Macedo, deu entender que se enganou com o Donald Trump, após se entregar de ‘corpo e alma’ ao presidente norte-americano, numa relação de subserviência constrangedora do seu governo com o EUA.

Mais cedo Bolsonaro disse que “qualquer coisa”, telefonaria para Trump, para resolver.

“Caso não tenha sucesso, me enganei sobre Trump”, disparou Bolsonaro.

O motivo da declaração de Bolsonaro foi descobrir que Trump nunca foi parceiro e amigo dele como pensava e sonhava. Ontem o presidente estadunidense, anunciou nas redes sociais aumento das tarifas de todo aço e alumínio importado do Brasil e da Argentina como retaliação à desvalorização “maciça” de suas moedas frente ao dólar.

Trump retalia Brasil e mostra que relação com EUA não é como Bolsonaro pensava

 

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Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro parece ter se empolgado e acreditado na parceria incondicional entre seu governo com o de Donald Trump, presidente dos EUA. O governo brasileiro chegou a se desentender até com outros nações, apenas para provar ao Tio Sam, que estava à sua disposição.

Nesta segunda-feira (2), o presidente norte-americano Donald Trump, mostrou no twitter que a reciprocidade em relação à política externa entre os dois países não é exatamente como pensavam Bolsonaro e Paulo Guedes. Ele anunciou aumento das tarifas de todo aço e alumínio importado do Brasil e da Argentina como retaliação à desvalorização “maciça” de suas moedas frente ao dólar.

“Brasil e Argentina têm provocado uma desvalorização maciça de suas moedas. O que não é bom para os nossos agricultores. Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas em todo aço e alumínio enviado para os EUA a partir desses países. O Federal Reserve também deve agir para que os países, dos quais existem muitos, não aproveitem mais nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportar seus produtos de maneira justa”, tuitou Trump.

(Revista Fórum)