VETOS: Braide agradece quem votou contra o aumento do salário dele 

Os vereadores da capital maranhense nesta quarta-feira, dia 05, derrubaram o veto do prefeito contra o aumento do próprio salário. Eduardo Braide foi às redes sociais informar que ingressará na justiça contra a decisão da Câmara.

A Câmara Municipal de São Luís está analisando e votando vetos do prefeito Eduardo Braide (PSD) a 23 projetos de lei aprovados pelo Legislativo e vetados pelo Executivo, entre está, o relacionado ao aumento do salário do prefeito de R$ 25 mil para R$ 38 mil.

“O salário do prefeito está defasado há 16 anos e isso vem engessando todas as carreiras de funcionários”, destacou o vereador Raimundo Penha (PDT). 

Entre as categorias que podem se beneficiar diretamente com a derrubada do veto do prefeito estão os auditores e controladores do município. Cerca de 400 funcionários podem ter os seus vencimentos reajustados. 

De acordo com a Câmara Municipal o reajuste salarial do prefeito impacta nos vencimentos de outras categorias do município, pois o teto para recebimento de salário do funcionalismo público é condicionado ao salário do prefeito. 

Camarão veta projeto de Mical sobre ‘atividades de gênero em escolas’

O governador em exercício, Felipe Camarão (PT), vetou nesta terça-feira, dia 9, o Projeto de Lei de autoria da deputada Mical Damasceno (PSD), que autoriza pais de alunos no Maranhão, impedir a participação dos filhos em ‘atividades pedagógicas de gênero nas escolas’ do estado.

“Trabalharei para que tudo siga na completa normalidade”, diz Camarão

Conforme embasado no texto do veto, o Supremo Tribunal Federal já havia declarado inconstitucional uma lei do estado de Alagoas, que instituía no sistema educacional de âmbito estadual o programa Escola Livre. A jurisprudência do STF se mostra firme no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade de leis que proíbam o tratamento de gênero e educação sexual no âmbito do ensino.

Por meio de parecer técnico, a Supervisão de Participação Social da Secretaria de Estado a Educação (Seduc) já havia se manifestado acerca do PL, destacando que a proposta afrontava os preceitos constitucionais, censurava atividades culturais, a laicidade do Estado e o pluralismo de ideias.

O polêmico projeto da deputada Mical Damasceno foi aprovado recentemente e encaminhado para sanção do Poder Executivo. E coube ao governador em exercício Felipe Camarão vetar, que também comanda a pasta da Educação no governo, mas que está afastado temporariamente em razão da interinidade na chefia do executivo.

De acordo com o projeto, as escolas devem informar aos pais sobre quaisquer atividades pedagógicas de gênero, para que os pais ou responsáveis concordem, ou discordem. Os alunos que não participarem das atividades não poderão ser penalizados ou prejudicados.

Se fosse sancionado, caso a Lei fosse descumprida as escolas estariam sujeitas a penalidades como advertência, com prazo para regularização; multa entre R$1.000 e R$10.000 por aluno participante, em caso de reincidência; suspensão temporária das atividades por até 90 dias; e cassação da autorização de funcionamento.

SAIDINHA: 79% dos deputados pré-candidatos em 2024 votaram contra

Do O Globo

A maior parte dos deputados federais e pré-candidatos nas eleições de 2024, ajudaram derrubada do veto de Lula, sobre às “saidinhas dos presos”. Dos 79 que devem disputar prefeituras, 62% (49) foram contrários ao veto do presidente.

Nas votações, partidos da base de apoio de Lula, que contam ministérios como Republicanos, União Brasil, MDB e PSB se posicionaram contra o veto ou não estavam no Congresso Nacional.

Treze deputados ainda se ausentaram da sessão, fazendo com que apenas 20,2% (16) dos pré-candidatos estivessem alinhados aos interesses do governo federal.

Veja como votou cada pré-candidato

Observação: o voto “Não” é pela derrubada do veto e o voto “Sim” é pela manutenção do veto.

Como votaram os pré-candidatos

ParlamentarPartidoUFMunicípio da pré-candidaturaComo votou
Abilio BruniniPLMTCuiabáNão
Adail FilhoRepublicanosAMCoariAusente
Alex ManenteCidadaniaSPSão BernardoNão
Adriana AccorsiPTGOGoiâniaSim
Alberto MourãoMDBSPPraia GrandeNão
Alencar SantanaPTSPGuarulhosSim
Alex ManenteCidadaniaSPSão Bernardo do CampoSim
Alexandre RamagemPLRJRio de JaneiroNão
Aliel MachadoPVPRPonta GrossaAusente
Amom MandelCidadaniaAMManausNão
Ana Paula LimaPTSCBlumenauSim
André FernandesPLCEFortalezaNão
Antonio AndradeRepublicanosTOPorto NacionalNão
Antonio DoidoMDBPAAnanindeuaNão
Any OrtizCidadaniaRSPorto AlegreNão
Beto PereiraPSDBMSCampo GrandeNão
Beto RichaPSDBPRCuritibaNão
Bruno GanemPodemosSPIndaiatubaNão
Camila JaraPTMSCampo GrandeSim
Capitão Alberto NetoPLAMManausNão
Capitão AldenPLBAFeira de SantanaNão
Capitão AugustoPLSPBauruNão
Carlos ChiodiniMDBSCItajaíNão
Carlos JordyPLRJNiteróiLicença
Carol DartoraPTPRCuritibaSim
Clarissa TercioPPPEJaboatão dos GuararapesNão
Coronel ChrisóstomoPLROPorto VelhoNão
Coronel UlyssesUnião BrasilACRio BrancoNão
DandaraPTMGUberlândiaSim
Daniel TrceziakPSDBRSPelotasNão
Delegada IoneAvanteMGJuiz de ForaNão
Delegado Éder MauroPLPABelémNão
Denise PessôaPTRSCaxias do SulAusente
Dimas GadelhaPTRJSão GonçaloAusente
Duarte Gonçalves Jr.RepublicanosMGOuro PretoNão
Duarte JrPSBMASão LuísNão
Duda SalabertPDTMGBelo HorizonteSim
Fernando MáximoUnião BrasilROPorto VelhoNão
Fernando RodolfoPLPECaruraruNão
Filipe BarrosPLPRLondrinaNão
General GirãoPLRSNatalNão
Geraldo MendesUnião BrasilPRSão José dos PinhaisNão
Geraldo ResendePSDBMSDouradosSim
Gerlen DinizPPACSena MadureiraNão
Guilherme BoulosPsolSPSão PauloSim
Gustavo GayerPLGOGoiâniaNão
Josivaldo JPPSDMAImperatrizNão
Junio AmaralPLMGContagemNão
Katarina FeitozaPSDSEAracajuNão
Kim KataguiriUnião BrasilSPSão PauloNão
Leonardo MonteiroPTMGGovernador ValadaresAusente
Luciano DucciPSBPRCuritibaAusente
Luísa CanzianiPSDPRLondrinaNão
Marcelo QueirozPPRJRio de JaneiroNão
Marco BrasilPPPRLondrinaNão
Maria do RosárioPTRSPorto AlegreNão
Max LemosPDTRJQueimadosNão
Natália BonavidesPTRNNatalSim
NicolettiUnião BrasilRRBoa VistaNão
Otoni de PaulaMDBRJRio de JaneiroAusente
Paulinho FreireUnião BrasilRNNatalNão
Pedro AiharaPRDMGBelo HorizonteNão
Professor AlcidesPLGOAparecida de GoiâniaNão
Rafael BritoMDBALMaceióAusente
Ricardo AyresRepublicanosTOPalmasAusente
Rogério CorreiaPTMGBelo HorizonteSim
Romero RodriguesPodemosPBCampina GrandeAusente
Rosana VallePLSPSantosNão
Ruy CarneiroPodemosPBJoão PessoaAusente
Saulo PedrosoPSDSPAtibaiaNão
Tabata AmaralPSBSPSão PauloNão
Talíria PetronePsolRJNiteróiSim
Tarcísio MottaPsolRJRio de JaneiroSim
Túlio GadelhaRedePERecifeSim
Ulisses GuimarãesMDBMGPoços de CaldasNão
Waldenor PereiraPTBAVitória da ConquistaAusente
Yandra MouraUnião BrasilSEAracajuNão
Zé NetoPTBAFeira de SantanaAusente
Zeca DirceuPTPRCuritibaSim

Fonte: Câmara dos Deputados

Desgaste muda discurso do governo sobre distribuição de absorventes

O governo Bolsonaro mudou o discurso e sinaliza recuou em relação ao veto à distribuição de absorventes para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua e vulnerabilidade.

O governo chegou a sancionar o Programa de Proteção da Saúde Menstrual, projeto da deputada federal, Marília Arraes (PT-PE), mas vetou artigos que tratavam da fonte de recursos para viabilização da aquisição e distribuição, para a deputada o governo politizou uma questão de saúde pública.

“O presidente fez disso uma disputa política, quando na verdade o que a gente quer é unir o Parlamento, unir o país em torno de uma causa que vai ser importante para todas as mulheres e meninas do Brasil”, disse Marília Arraes.

O veto do presidente Bolsonaro desgastou ainda mais o governo, no momento em que tenta recuperar e melhorar a própria imagem.

Na noite de ontem, sexta-feira, dia 8, o governo divulgou nota informando que trabalhará para viabilizar o projeto. O recuo do governo também é uma forma de evitar mais desgaste, com uma provável derrubada do veto no Congresso Nacional.

Nota do governo

Leia, na íntegra, a nota do governo Antes de mais nada, cabe salientar que o Governo reconhece o mérito da medida, tendo sancionado, inclusive, a criação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

Os pontos vetados, contudo, apresentavam problemas técnicos e jurídicos quanto à sua aplicação, podendo ser entendidos como crime de responsabilidade caso fossem sancionados pelo Presidente da República.

Entre as irregularidades, o projeto não indicava uma FONTE APROPRIADA para a criação da nova despesa, contrariando o que exigem as Leis de Responsabilidade e de Diretrizes Orçamentárias.

Apesar dos vetos, o Governo Federal irá trabalhar para viabilizar a aplicação dessa medida, respeitando as leis que envolvem o tema, para atender de forma adequada as necessidades dessa população.

É importante lembrar que o Governo tem trabalhado fortemente em prol das mulheres, tendo destinado, desde 2019, mais de R$ 180 milhões em políticas específicas na área.

O Governo também endureceu as penas para os crimes contra a mulher e sancionou diversas leis que ampliam a sua proteção.

Portanto, atribuir os vetos do Presidente a um descaso para com as mulheres não passa de uma narrativa falsa e inconsistente. O Governo seguirá empenhando-se por todos os brasileiros.

Bolsonaro veta distribuição de absorventes para mulheres e estudantes pobres

Do G1

O presidente Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorvente feminino para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.

A decisão, publicada na edição desta quinta-feira (7) do “Diário Oficial da União”, diz que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio.

A proposta foi aprovada na Câmara e Senado Federal em 14 de setembro.

Weverton chama de ‘injusto’ veto de indenização a profissionais de saúde

 

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Foto: Reprodução

O pagamento de indenização para familiares de profissionais de saúde que morreram ou ficaram incapacitatos por causa da Covid-19 enquanto atuavam no combate à doença, foi vetado nesta terça-feira (4), pelo presidente Jair Bolsonar.

O senador Weverton (PDT-MA), lamentou o veto por reconhecer a importãncia desses profissionais no enfrentamneto à pandemia do coronavírus. Nas redes sociais o parlamentar classificou a decisão como ‘injusta’ e disse que lutará para derrubar o veto.

A decisão do governo publicado hoje no Diário Oficial da União, diz que reconhece a ‘boa intenção’, mas a indenização “contraria ao interesse público sendo tabém inconstitucionalidade.” Aqui a publicação do veto

“Se for aprovado, cabe a nós a possibilidade do veto”, Bolsonaro sobre projeto das Fake News

 

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Foto: Reprodução

O projeto das fake news provado ontem no Senado, “não vingará”, segundoo que disse nesta quarta-feira (1º), o presidente Bolsonaro. Se for aprovado na Câmara, ele poderá vetar.

“Acho que na Câmara vai ser difícil de ser aprovado. Se for, cabe a nós a possibilidade do veto. Acho que não vai vingar esse projeto”. disse Bolsonaro na  saída do Alvorada.

Bolsonaro disse ainda que em conversa com um senador que votou a favor do projeto, alegou que se equivocou na hora do voto. O presidente acredita que o mesmo equivoco possa teracontecido com outros senadores.

“Eu falei com um senador que votou favorável. Ele falou que, como estava na [sessão] virtual, ele se equivocou. Assim deve ter acontecido com outros”, Bolsonaro justificando a justicativa.

Derrubado veto ao projeto que isenta tacha de acesso a Personais Trainers em Academias no estado

 

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Foto: Reprodução

A Assembleia Legislativa do Maranhão derrubou nesta quarta-feira (21), o veto do governo ao projeto do deputado Felipe dos Peneus (PRTB), que isenta personais trainers do pagamento da tacha de acesso às Academias no âmbito do estado.

O projeto voltou ao plenário hoje após voltar e ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. De acordo com o presidente da Assembleia, Othelino Neto, a casa entendeu que havia constitucionalidade e a provou.

“Existiu uma duvida em relação a Constitucionalidade, pela hipótese de invasão da prerrogativa da iniciativa privada. Porém, a Assembleia Legislativa entendeu ao contrário e decidiu por maioria derrubar o veto em respeito à categoria, profissionais de Educação Física, consumidor  e a importância para a saúde das pessoas”, destacou Othelino.

O governo do estado apesar de ter vetado o projeto reconheceu sua importância e justiça aos profissionais e consumidores. Por isso liberou sua base para votarem a favor da derrubada do veto. A questão deverá ser objeto de questionamento na Justiça, mas foi uma grande vitória para profissionais que atuam na área.