Joe Biden desiste da reeleição nos EUA contra Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 81 anos, desistiu neste domingo, dia 21, de disputr a reeleição contra o ex-presidente Donald Trump. Ele vem enfrentando uma crise dentro do seu partido o debate com Trump, no dia 27 de junho.

Biden segue como presidente dos Estados Unidos até 20 de janeiro de 2025. Esta é a primeira vez desde 1968 que um presidente em exercício deixa de disputar a reeleição. Naquele ano, o democrata Lyndon Johnson desistiu por causa da pressão relacionada à guerra do Vietnã.

Meus companheiros americanos,

Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como Nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução da nossa nação, na redução dos custos dos medicamentos prescritos para os idosos e na expansão dos cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovou a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeada a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E aprovou a legislação climática mais significativa da história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos, superámos uma pandemia que ocorre uma vez num século e a pior crise económica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos a nossa democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo.

Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando fazemos isso juntos. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América.

Javier Milei manda carta para Lula participar de sua posse

O presidente-eleito da Argentina, Javier Milei, que não queria saber de Lula de maneira alguma, enviou uma carta ao presidente do Brasil, entregue neste domingo, dia 26, onde convida Lula para participar de sua posse. A carta foi entregue pela futura chanceler argentina, Diana Mondino, ao chanceler brasileiro, Mauro Vieira.

“Desejo que o tempo em comum como presidentes e chefes de governo seja uma etapa de trabalho frutífero e de construção de laços que consolidem o papel que Argentina e Brasil podem e devem cumprir no concerto das nações”, diz a carta.

“É assédio religioso. Meu apoio à Eliziane”, reagiu Marina Silva

A evangélica e ex-ministra Marina Silva (Rede), se pronunciou em solidariedade e apoio à Senadora Eliziane Gama (Cidadania), na noite desta quarta-feira, dia 19, após tomar conhecimento da ‘nota de repúdio’ da Assembleia de Deus no Maranhão, depois que a senadora maranhense se posicionou em apoio à candidatura de Lula à presidência da república.

“..Bolsonaro e o bolsonarismo atingiram com ferida de morte as comunidades religiosas. Isso é ultrajante! É assédio religioso..”, disse Marina Silva.

A reação da Assembleia de Deus no Maranhão aconteceu após o encontro hoje de Lula com líderes evangélicos ocorrido hoje no Rio de Janeiro. A senadora Eliziane Gama foi uma das coordenadores do encontro.

No evento foi apresentada uma ‘Carta Compromisso com os Evangélicos’, onde Lula defendeu a liberdade religiosa e condenou o uso político da fé.

Governadores do NE garantem que Estados defenderão legalidade e paz

O Fórum dos Governadores do Nordeste reunidos no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, dia 25, atenderam a proposta do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e divulgaram uma Carta à Nação defendendo a legalidade no país.

“Fiz agora a proposta e foi acolhida, por unanimidade, no Fórum de Governadores do Nordeste, reunido em Natal, uma Carta à Nação defendendo a legalidade e reiterando que as forças policiais estaduais não participarão de tumultos e golpes”, destacou Dino nas redes sociais.

Carta de Governadores defende STF contra ataques de Bolsonaro

Em nota divulgada nesta segunda-feira, dia 16, Governadores de 13 estados e do Distrito Federa se posicionaram em defesa do STF (Supremo Tribunal Federa)l, em razão dos ataques do presidente Jair Bolsonaro contra seus membros e a instituição.

Eliziane elogia carta de economistas e empresários em defesa da vida e contra Covid-19

A senadora Eliziane Gama (Cidadania), elogiou nesta segunda-feira, dia 22, a carta assinada por cerca de 200 empresários e economistas sobre a pandemia da Covid-19.

Ela disse que os erros e irresponsabilidade no enfrentamento da crise está insuportável.

“Manifesto sensato o divulgado por economistas e empresários defendendo medidas humanas e eficazes para combater a covid-19. A sociedade não suporta mais tantos erros e irresponsabilidades”, destacou a senadora.

O manifesto foi divulgado no domingo, dia 21, e endereçado aos chefes dos três poderes. Eles cobram urgência para aquisição de vacinas e imunização contra Covid-19. Também cobram distribuição de máscaras gratuitamente e outras medidas de prevenção e coordenação nacional das medidas.

“Essa recessão.., não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal”, destaca trecho da carta.

A carta também foi vista como sinalização do setor econômico para Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, que não mostra estarem satisfeitos e fechados totalmente com a forma como governo tem atuado em relação a crise sanitária.

Em carta 16 governadores cobram empenho de Bolsonaro para comprar vacinas

CARTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Os Governadores dos Estados abaixo assinados solicitam ao Presidente da República Federativa do Brasil imediata adoção das providências necessárias a fim de viabilizar a obtenção – junto a entidades estrangeiras e organismos internacionais – de novas doses de imunizantes contra a Covid19, de modo a auxiliar no controle do aumento exponencial dos casos de infecção e do número de óbitos pelo coronavírus, conforme observado nos últimos dias em todo o território nacional.

Os Entes Federados têm envidado todos os seus esforços, mas estão no limite de suas forças e possibilidades. Nos últimos meses, instalaram milhares de novas vagas em Unidades de Terapia Intensiva, contrataram profissionais de saúde de diversas áreas e viabilizaram a compra de equipamentos, além de investirem em medidas como o distanciamento social e a orientação da população por meio de estratégias claras de comunicação.

Esse conjunto de ações, ainda que indispensável, demonstra estar próximo do exaurimento. Ninguém discorda de que, nas próximas semanas, talvez meses, a pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos nós.

Nesse contexto, a vacinação em massa, com a maior brevidade possível, é a alternativa que se afigura como a mais recomendável, e, provavelmente, a única capaz de deter a pandemia, permitindo que o Brasil, seus Estados e Municípios, aos poucos, possa retornar à normalidade, com as devidas medidas sanitárias e econômicas.

Reconhecemos que, neste grave momento, há no mundo uma extraordinária procura por vacinas, junto a diferentes fornecedores. Acompanhamos o anúncio de novas aquisições pelo Ministério da Saúde, mas também percebemos que é preciso agilizar mecanismos de compra, explorar e concretizar todos os meios de aquisição disponíveis, para vacinar, no menor espaço de tempo possível, a maior quantidade de brasileiros. Se não tivermos pressa, o futuro não nos julgará com benevolência.

Por isso, pedimos ao Governo Federal, especialmente por meio dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, esforço ainda maior para obter, em curto prazo, número consideravelmente superior de doses. Caso seja possível, sugerimos também o requerimento de apoio e intermediação da Organização Mundial da Saúde.

Neste momento, há novas, reais e importantes justificativas para que o Brasil obtenha, com celeridade, novas remessas de imunizantes, a principal delas é a chegada e a rápida disseminação, já no estágio de transmissão comunitária, da nova variante P1, que tem se revelado ainda mais letal, prejudicando os esforços para proteger a vida de nossas cidadãs e cidadãos, bem como de suas famílias.

O mundo acompanha com preocupação o rápido avanço do contágio por essa variante no Brasil, o que torna o bloqueio da disseminação desse tipo de vírus matéria de interesse de diversas nações, inclusive porque outras variantes podem dela advir.

O percentual de vacinas aplicado no Brasil, a despeito do empenho de Governadores, Prefeitos e profissionais da saúde em todo o País, ainda é muito baixo e, no ritmo atual, infelizmente, atravessaremos o ano lamentando a irreparável perda de vidas, além da baixa expectativa de imunizar efetivamente todos os grupos prioritários. Os exemplos cada vez mais bem-sucedidos de países que estão contendo a pandemia por meio da vacinação, combinada com outras práticas de prevenção e higiene, não remete a outro caminho que não seja o esforço político e diplomático de todos – liderado no plano das relações internacionais pelo Governo brasileiro – a fim de garantir, desde logo, novos carregamentos de vacinas.

Esses imunizantes são hoje para o Brasil e para os brasileiros muito mais do que uma alternativa ou medicamento: representam a própria esperança da população e, nesse sentido, nenhum governante pode correr o risco de não esgotar todas as possibilidades ou de procrastinar ações e procedimentos. Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos, e constituem a triste diferença entre viver ou morrer.

Por fim, os Governadores que subscrevem este documento estão, como sempre estiveram, à disposição para colaborar para a consecução das medidas propostas, e confiam que o Governo Federal pode acelerar os procedimentos necessários – utilizando a importância geopolítica, histórica e econômica do Brasil – à obtenção de novos aportes de imunizantes para a população brasileira.

Brasília, 4 de março de 2021.

RENAN FILHO

Governador do Estado de Alagoas

WALDEZ GOÉS

Governador do Estado do Amapá

RUI COSTA

Governador do Estado da Bahia

CAMILO SANTANA

Governador do Estado do Ceará

RENATO CASAGRANDE

Governador do Estado do Espírito Santo

FLÁVIO DINO

Governador do Estado do Maranhão

MAURO MENDES

Governador do Estado de Mato Grosso

HELDER BARBALHO

Governador do Estado do Pará

JOÃO AZÊVEDO

Governador do Estado da Paraíba

PAULO CÂMARA

Governador do Estado de Pernambuco

WELLINGTON DIAS

Governador do Estado do Piauí

FÁTIMA BEZERRA

Governadora do Estado Rio Grande do Norte

EDUARDO LEITE

Governador do Estado do Rio Grande do Sul

BELIVALDO CHAGAS

Governador do Estado de Sergipe

Governadores de 16 estados assinam carta contestando o presidente Jair Bolsonaro

Do UOL

Governadores de 16 estados assinaram uma carta na qual contestam o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por uma postagem na qual ele listou valores que o governo federal teria repassado em 2020 a cada estado.

De acordo com o documento, os recursos efetivamente repassados para a área da saúde são uma quantia “absolutamente minoritária” dentro do montante publicado pelo presidente.

“Situação absurda similar seria se cada governador publicasse valores de ICMS e IPVA pertencentes a cada cidade, tratando-os como uma aplicação de recursos nos Municípios a critério de decisão individual (..) A estrutura de fiscalização do Governo Federal e do Tribunal de Contas da União tem por dever assegurar aos brasileiros que a finalidade de tais recursos seja obedecida por cada governante local”, diz a carta.