Siqueira diz que PSB errou no impeachment de Dilma Rousseff

Do Uol 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse nesta quinta-feira, dia 17, que o partido errou ao apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Mas, ressaltou que o PT também errou na articulação.

“Temos uma autocrítica: foi impensado e fomos empurrados (..) O PSB não foi buscado pelo presidente do PT na época, o Rui Falcão. Ele não me deu um telefonema”, disse Siqueira.

Durante o impeachment o PSB tinha 32 parlamentares na Câmara Federal, 29 votaram a favor da saída de Dilma Rousseff. Não foram registradas abstenções ou ausências.

Bolsonaro não quer Moraes comandando as Eleições em 2022

De acordo com a coluna do Tales Farias no Uol, nesta terça-feira, dia 24, o objetivo de Bolsonaro com o pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes, é desgastá-lo e impedir que ele presida as eleições de 2022.

O atual vice-presidente do TSE, Edson Fachin, assume o comando da corte em fevereiro de 2022, mas fica no cargo só até agosto. O critério de sucessão é a data da posse como membro do TSE.

Segue, portanto, a ordem que cada ministro assumiu no STF.

Assim, o presidente do tribunal após Fachin será o ministro Alexandre de Moraes.

“Bolsonaro será obrigado a andar na linha”, Dilma sobre processo de impeachment

A ex-presidente Dilma Rosseff (PT), foi às redes sociais nesta segunda-feira, dia 1º, apoiar a possibilidade de abertura de processo de impeachmente de Jair Bolsonaro, como último ato de Rodrigo Maia (DEM), na presidência da Câmara Federal.

“Como todos sabem, o processo de impeachment leva MESES. A abertura do processo amanhã como último ato de @RodrigoMaia poderá salvar vidas e colocar o país nos trilhos, Bolsonaro será obrigado a andar na linha. Ps.: Após aceito, o prosseguimento é obrigatório!!! #CoragemMaia“, disse Dilma no twitter.

Após reunião ontem, o DEM presidido por ACM Neto, abandonou o apoio a Baleia Rossi.

Irritado com a traição Rodrigo Maia ameaçou abrir processo de impeachment de Jair Bolsonaro. Ele deverá deixar o partido, depois de ser abandonado.

Bolsonaro coloca mandato até 2022 nas ‘mãos de Deus’: “se Deus quiser”

O presidente Bolsonaro disse a apoiadores na manhã desta quinta-feira, dia 21, disse que “se Deus quiser” seu mandato vai até 2022.

“Lamento.., se Deus quiser vou continuar meu mandato e em 22 o pessoal escolhe. Tem muita gente para escolha. Eu espero que os bons se candidatem, não deixa os mesmos vim ser candidato”, disse Bolsonaro na saída do Alvorada.

A fala de Bolsonaro ocorre em meio o aumento da pressão por impeachment, reforçado pelo colapso na saúde em Manaus e os reflexos negativos para o governo em relação a vacinação contra o Covid-19.

A declaração de Bolsonaro foi transmitido com cortes por um site bolsonarista. (Da Folha de SP)

Centrão perto de controlar R$ 76 bilhões do orçamento federal, podendo aumentar

 

esplanada

Os partidos do Centrão já controlam R$ 46,4 bilhões do orçamento de 2020 do governo federal, podendo ser acrescido de R$ 29,3 bilhões caso passe comandar o Banco do Nordeste, de acordo com levantamento do Congresso em Foco.

O Centrão já comandam o Ministério das Comunicações, o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação, a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) do Ministério da Saúde e secretarias no ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Regional.

PP, PSD, PL, Republicanos, PSC e Avante já emplacaram aliados no governo.

A participação do Centrão no governo Bolsonaro poderá ser maior com o recrudecimento da crise no núcleo do Palácio do Planato, após a prisão nesta semana de Fabrício Queiroz.

Segundo públicação na Folha de SP, neste sábado (20), no dia da prisão do Queiroz o presidente Bolsonaro reuniu os principais alidos para dizer que precisa ser intensificado sua rede de proteção no Legislativo.

O objetivo é se blindar contra possíveis processos de impeachemt no Congresso Nacional.

Atlas Político aponta que 54% querem impeachment de Bolsonaro

 

bolsonaromarinho-04_49522533612_o
Foto: Reprodução

O Atlas Político divulgou nesta segunda-feira (27), no jornal El País, mais uma pesquisa com foco na crise envolvendo saída de Sérgio Moro do governo Bolsonaro.

O levantamento aponta que 54% das pessoas ouvidas defendem o impeachment de Jair Bolsonaro.

atlas

A rejeição de Bolsonaro é de 64,4% – diante de 30% de aprovação.

O governo Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 49%. Outros 28% acham o governo regular e 21% classificam como ótimo ou bom.

Covid-19: Bolsonaro é reprovado por 64%, e 45% querem impeachment

 

mascara 1

A postura do presidente Bolsonaro em meio a crise do coronavírus, somado ao desempenho da economia brasileira registrada antes da pandemia, mudou radicalmente a confiança do eleitor, é o que aponta Consultoria Atlas Político divulgado nesta quinta-feira (19).

64% das pessoas ouvidas reprovaram como Bolsonaro conduziu o inicio da crise do Covid-19 no Brasil. Os entrevistados também se posicionaram sobre a economia. Há um mês, 50,5% acreditavam na melhora da economia, agora 49,7% apostam que vai piorar. Para 44,8%, Jair Bolsonaro deve ser deposto da Presidência da República.

Cenario 1

O levantamento da Consultoria Atlas ouviu 2.000 pessoas no período de 16 a 18 deste mês. A margem de erro 2% para mais ou para menos com um nível de confiança de 95% para os indicadores associados a totalidade da amostra. (EL PAÍS)

Bolsonaro adota postura de vítima após panelaços em todo país

 

jair-bolsonaro-coronavirus
Foto: Reprodução

Em meio à pandemia do coronavírus, que tem impedido as pessoas de se aglomerarem, a população voltou demonstrar sua indignação através dos panelaços pelo país, e a força dessa mobilização abalou o presidente.

Às 21h42, quando o grito de “Fora, Bolsonaro” ainda predominava nas ruas, e logo após o PSOL, junto a dezenas de intelectuais e artistas, apresentar um pedido de impeachment na Câmara dos Deputados, o presidente foi ao Twitter adotando um tom de vítima.

“Nunca abandonarei o povo brasileiro, para o qual devo lealdade absoluta! Boa noite a todos!”, disse Bolsonaro.

Além do panelaço massivo e do pedido de impeachment, as redes sociais foram dominadas por críticas ao presidente e pedidos para que ele saia da presidência. As tegs #ForaBolsonaro e #Panelaço18M figuram no topo dos assuntos mais comentados do Twitter. (Informações Revista Fórum)