E agora ministro Sérgio Moro?!…

 

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Presidente, Jair Bolsonaro, e o ministro da Justiça, Sérgio Moro/Foto: Reprodução

247 – A operação do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro, o PM aposentado Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do filho de Jair Bolsonaro coloca o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, em uma situação constrangedora no governo.

Moro ingressou no governo Bolsonaro na condição de paladino da moralidade e agora se vê diante de um escândalo de corrupção que envolve o clã presidencial. Até agora o ex-juiz da Lava Jato ainda não se manifestou sobre a operação do MP-RJ.

A investigação da suspeita de que havia a “rachadinha”, um esquema de repartição de salários, no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj começou há quase 2 anos. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual por quatro mandatos.

Segundo os procuradores do MP do Rio, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões na rachadinha em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio Bolsonaro.

A operação do MP mira também familiares da ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, que foram empregados no gabinete de Flávio.

Durante todo o dia Jair Bolsonaro evitou a imprensa e recebeu o filho Flávio Bolsonaro no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (18).

Após a operação desta quarta-feira, moral e governo Bolsonaro se tornam incompatíveis.

‘..destruiu empresas. Jamais aconteceria nos EUA ou Alemanha..’, Toffoli sobre Lava Jato

 

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Dias Toffoli, presidente do STF, e Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça/Foto: Reprodução

O Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, certamente sofrerá ataques de lavajatistas e milicias digitais após dizer em entrevista publicada nesta segunda-feira (16), no jornal O Estado de S.Paulo que a Lava Jato “destruiu” empresas brasileiras, e o que ela fez no Brasil não aconteceria nos EUA e Alemanha.

“A Lava Jato foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. Mas destruiu empresas. Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos. Jamais aconteceu na Alemanha”, disse.

(Revista Fórum)

Percepção da Corrupção: Dino chama de inadequado postura de Moro ao culpar os outros

 

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Flávio Dino (ex-juiz federal e atual governador do Maranhão) e Sérgio Moro (ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça do governo Bolsonaro)/Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino, chamou de inadequado a resposta do ministro Sérgio Moro a uma pergunta da Folha de SP na entrevista publicada nesta quinta-feira (12), sobre a percepção de aumento da corrupção no Brasil. Moro colocou a culpa no colo do STF.

‘Não é adequado a uma autoridade do Poder Executivo tentar jogar a população contra o Supremo Tribunal Federal, culpando-o pela percepção de que aumentou a corrupção no Brasil. Muito pior quando se trata do ministro da Justiça’, alertou Flávio Dino.

De acordo com recente pesquisa Datafolha 50% da população classificou o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo no combate à corrupção. Em agosto o percentual era 44%.

O ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e ministro da Justiça e Segurança do governo Bolsonaro, que a cada dia parece mais com seu chefe, disse que a revogação da prisão em 2ª instancia é que provocou esse sentimento nas pessoas.

“o que aconteceu para que percepção piorasse foi a revogação da precedente em 2ª instancia pelo STF. Isso implicou na soltura de pessoas que estavam condenadas, inclusive por corrupção. Então, as pessoas às vezes tem uma percepção geral e atribuem ao governo”, disse Moro transferindo a culpa para o STF.

Ex-juiz Sérgio Moro alterou padrão de atuação ao divulgar áudios de Lula

 

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Ex-juiz e ministro da Justiça Sérgio Moro/Foto: Reprodução

O ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro, mudou seu padrão na divulgação de áudios em relação a Lula. É o que está revelando neste domingo (24) mais uma publicação do The Intercept dentro da serie de reportagem da Vaza Jato, em parceria com a Folha de S.Paulo.

“um levantamento feito pela Operação Lava Jato em 2016 e nunca divulgado põe em xeque a justificativa apresentada pelo ministro Sérgio Moro quando era o juiz do caso e mandou retirar o sigilo das investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”.

Na oportunidade, Moro declarou que somente havia seguido o padrão estabelecido pela Lava Jato, assegurando total publicidade aos processos que conduzia e a informações de interesse para a sociedade. No entanto, um levantamento realizado pela força-tarefa da operação em Curitiba indicou que a prática adotada no caso de Lula foi diferente de outras ações semelhantes.

“O levantamento da Lava Jato, que analisou documentos de oito investigações em que também houve escutas telefônicas, indicou que somente no caso do ex-presidente os áudios dos telefonemas grampeados foram anexados aos autos e o processo foi liberado ao público sem nenhum grau de sigilo. Nos outros exemplos encontrados pela força-tarefa, todos extraídos de ações policiais supervisionadas por Moro na Lava Jato, o levantamento do sigilo foi restrito”, diz a reportagem.

Outro detalhe revelado pela Vaza Jato é que o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, mentiu e manipulou o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Dallagnol disse a ele que era padrão de Sérgio Moro liberar o sigilo das gravações.

“é um dos fatos apontados pelo habeas corpus que a defesa de Lula apresentou ao STF para questionar a imparcialidade e Moro como juiz nas ações em que o petista foi condenado. O ex-presidente pede que o tribunal declare a suspeição de Moro e anule os processos contra ele”, acrescente a matéria.

Ex-juiz Sérgio Moro assume blindagem da família Bolsonaro

 

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Ministro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro/Foto: Reprodução

Em entrevista nesta manhã de quinta-feira (21) na CBN, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse que o fato do porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro dizer que se enganou indica fraude no processo.

“Há um possível envolvimento fraudulento do nome do presidente”, disse Sérgio Moro.

Ao se referir à informação sobre a nova linha de investigação que leva ao envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro, o ministro defendeu a federalização do caso Marielle, um vez que para ele, há uma tentativa de politização do caso.

“Vendo esse novo episódio em que se busca politizar a investigação indevidamente, a minha avaliação […] é que o melhor caminho é a federalização”, insistiu Moro.

Imagem negativa de Moro e Bolsonaro crescem e governo muda postura

 

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Ministro da Justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro apresentam crescimento negativo de popularidade aponta pesquisa/Foto: Reprodução

A mudança de postura do governo Bolsonaro e aliados não é por acaso. Isso ficou mais claro após a queda do entendimento da prisão após condenação em 2ª instancia e consequentemente a liberdade de Lula.

O presidente Jair Bolsonaro percebendo a mudança do ambiente político escalou seu ministro da Justiça Sérgio Moro, o mais popular até que o próprio presidente, para atuar mais ativamente em defesa do governo no embate político com os principais adversários.

É interesse do presidente Bolsonaro formar dobradinha com o ministro Sérgio Moro como vice na sua chapa em 2022. O comportamento politico recente do ex-juiz da Lava Jato de certa forma confirma a estratégia do governo. Sérgio Moro continua o mais popular membro do governo, mas assim como Bolsonaro começa apresentar crescimento negativo da popularidade, como mostra pesquisa publicada nesta terça-feira (12) no El País.

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A Pesquisa Atlas destaca que é a primeira vez que a aprovação pessoal do ministro da Justiça se encontra abaixo dos 50%. Moro já havia perdido 10 pontos de apoio — de 60% para 50,4% — logo após a série de reportagens sobre a Lava Jato do site The Intercept Brasil.

A avaliação negativa (45,6%) está perto de ultrapassar a positiva (48,4%).

(Com informações DCM/247)

PF pede prisão de Dilma Rousseff mesmo ela não sendo investigada, mas STF nega

 

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Foto: Reprodução

NOTA À IMPRENSA

É estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento.

A ex-presidenta sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.

Hoje, 5 de novembro, ela foi convidada a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos civilizadas e educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela imprensa do pedido de prisão.

O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade.

Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério Público Federal.

Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff

“Só quem pode federalizar um processo é o STJ”, Flávio Dino sobre PF ouvir porteiro

 

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Governador do Maranhão, Flávio Dino/Foto: Reprodução

O governador e ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB-MA), evocou mais uma vez a Constituição Federal nesta quarta-feira (30), através de sua conta no twttir para informar ao presidente Jair Bolsonaro, que apenas o STJ pode federalizar um processo.

‘Conforme a Constituição Federal, só quem pode federalizar um processo é o STJ. Está no artigo 109, parágrafo 5º, da Constituição. No mesmo preceito, há os requisitos necessários. Portanto, não é uma questão de mera discricionariedade’, disse Flávio Dino.

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Presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança)/Foto: Reprodução

Abalado pela repercussão da reportagem da Globo, em que é citado como suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, o presidente Bolsonaro disse que acionou o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança), para que o porteiro do prédio onde reside no Rio de Janeiro, seja ouvido novamente agora pela Polícia Federal.

Com base na iniciativa de Bolsonaro o governador Flávio Dino destacou a importância e grandeza da Constituição como instrumento imperativo da democracia. Para Dino, arroubos autoritários não se sobrepõe a Constituição Federal.

‘A Constituição é maior do que a lei da selva. Não há rugido prepotente que possa se sobrepor ao respeito às regras do jogo democrático’, enfatizou Flávio Dino.