O governador Flávio Dino reagiu nesta segunda-feira, dia 9, à provocação do senador Flávio Bolsonaro que insinuou que o governo do estado estaria se apropriando de uma obra do governo federal, em São Luís, executada pela Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano.
Nas redes sociais Flávio Dino aconselhou o filho do presidente Bolsonaro deixar o Maranhão em paz e procurar o que fazer.
“..Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente..”, disse Dino.
A obsessão do pai contaminou o filho que só entende de “rachadinhas” e mansão milionária no Lago Sul. Deveria procurar alguma coisa de útil para fazer. E deixar o Maranhão em paz. Temos muito o que fazer aqui, diferente dessa gente que fica só em passeio de moto e cercadinho.
A obra no bairro do São Francisco, de fato está sendo executada com recursos federais, porém fruto de convenio realizado com o governo Dilma Rousseff.
O secretário Márcio Jerry (SECID), também rebateu o senador Flávio Bolsonaro, nas redes sociais.
“..especialista em “rachadinhas” , o Flávio Bolsonaro resolve inticar com gov Flávio Dino por causa de placas em obras no Maranhão..”, disse Márcio Jerry.
A obra é executada pelo @GovernoMA através da @secidma com recursos de contrato celebrado com a Caixa no governo da ex-presidente Dilma.
O vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA) questionou a validade da manutenção da prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e de sua mulher, Márcia Aguiar.
“Queiroz mentiu sobre cheques para Michelle Bolsonaro. E aí, continuará ‘premiado’ com a prisão domiciliar ou voltará para a cadeia? A dúvida, com resposta mais lógica para a volta à cadeia, deixou Bolsonaro insone desde a revelação dos novos cheques”, afirmou Márcio Jerry.
Queiroz e Márcia são acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de operacionalizar o esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando este ainda exercia o cargo de deputado estadual.
Na sexta-feira a revista Crusoé revelou que, após a quebra de sigilos, o casal depositou 27 cheques que somam R$ 89 mil (valores não corrigidos) em nome da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2017.
Jair e Flavio Bolsonaro têm mais um problema pela frente. E não é pequeno. É um problema de quase dois metros de altura, que está se sentindo humilhado e com raiva: Frederick Wassef, o advogado de Flavio Bolsonaro e ex-hospedeiro de Fabrício Queiroz, está possesso.
Sente-se abandonado. De acordo com relatos de pessoas próximas, sentiu-se traído e achincalhado com a nota oficial assinada pela advogada de Bolsonaro, Karina Kufa. O texto desmentia que ele algum dia tenha sido advogado do presidente — algo que ele repetiu (e Bolsonaro também) inúmeras vezes nos últimos meses.
Com interlocutores próximos, Wassef tem reclamado de modo acerbo e raivoso de Bolsonaro. Detestou também que fatos do seu passado e velhas histórias de Cristina Boner, sua ex-mulher, mas de quem ainda é muito próximo, terem sido remexidos em meio ao furacão da prisão de Queiroz. (Lauro Jardim)
Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), disse que está tranquilo com a prisão do Queiroz/Foto: Reprodução
O senador Flávio Bolsonaro foi o primeiro da família do presidente a se pronunciar sobre a prisão de Fabrício Queiroz.
Ele disse no twitter que está tranquilo, ‘Encaro com tranquilidade os acontecimentoos de hoje. A verdade prevalecerá!’ disse o senador.
Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim.Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!
Fabríco Queiroz foi preso numa residência no interior de São Paulo cujo proprietário é Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
Queiroz é ex-assessor do então deputado estadual, Flávio Bolsonaro, e ligado à família do presidente. Ele é considerado peça importantíssima na investigação de ‘rachadinhas’ na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Fábricio Queiroz e o atual senador Flávio Bolsonaro/Foto: Reprodução
Do G1– Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18).
Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado do parlamentar, e foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista. Ele deverá passar pelo Instituto Médico Legal e pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas antes de ser ser levado para o Rio.
Policial Militar aposentado, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). Ele trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador, no período em que ele era deputado estadual no Rio.
Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Queiroz foram expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento das investigações das “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prisão foi feita numa operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
O advogado de Flávio Bolsonaro dono do imóvel de Atibaia onde Queiroz estava ao ser preso participou, nesta quarta-feira (17), da cerimônia em que o presidente Jair Bolsonaro deu posse ao novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Aqui mais informações
Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), único a votar contra o projeto que adia o Enem 2020/Foto: Reprodução
A aprovação no Senado do projeto que adia a realização do Enem 2020, foi muito bem recebida pela população, educadores e principalmente os estudantes mais pobres. Até a liderança do governo orientou voto favorável ao adiamento.
O placar no Plenário do Senador foi de 75 votos a favor e apenas 1 contra. O único voto contrário foi do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente.
Nas redes sociais o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao comentar a aprovação do projeto, declarou que o resultado mostra que o Congresso está ao lado dos brasileiros.
“O Senado aprovou o adiamento do Enem deste ano em nome de todos os estudantes brasileiros, principalmente da rede pública, que tiveram suas aulas e estudos interrompidos pela pandemia. O Congresso está ao lado dos brasileiros que são mais atingidos por este triste vírus”,disse o Senador.
Contrário ao adiamento do Enem em meio a pandemia do coronavírus, o ministro Weintraub (Educação), já admite o adiamento.
Alexandre Ramagem e a esposa, Rebeca, com jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)
Amigo dos filhos do presidente, o delegado da Polícia Federal, Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Informação, teria se irritado com as especulações que ligam seu nome ao suposto vazamento a Flávio Bolsonaro de informações sobre a operação Furna da Onça, que investiga o esquema de rachadinhas no gabinete do então deputado estadual, que seria comandada pelo miliciano Fabrício Queiroz.
A pessoas próximas, Ramagem diz não ter qualquer relação com a ação por uma questão cronológica, segundo nota na coluna Painel, na edição desta terça-feira (19) da Folha de S.Paulo. Ramagem trabalhava em Brasília em 2018. Ele só começou a atuar na segurança do presidente no dia seguinte ao segundo turno das eleições.
A informação do vazamento foi revelada pelo empresário Paulo Marinho, um dos principais articuladores da campanha presidencial de Jair Bolsonaro.
Suspeito do vazamento, Ramagem diz que só conheceu Bolsonaro quando tornou-se segurança de sua campanha, no dia 29 de outubro de 2018. Ele diz que estava no Rio nesta data e teve que comprar um terno para se apresentar ao então presidente eleito.
Segundo Marinho, o vazamento da informação para Flávio Bolsonaro teria ocorrido entre o primeiro e o segundo turnos das eleições por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura do pai. (Revista Fórum)
Presidente, Jair Bolsonaro, e o ministro da Justiça, Sérgio Moro/Foto: Reprodução
247 – A operação do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro, o PM aposentado Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do filho de Jair Bolsonaro coloca o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, em uma situação constrangedora no governo.
Moro ingressou no governo Bolsonaro na condição de paladino da moralidade e agora se vê diante de um escândalo de corrupção que envolve o clã presidencial. Até agora o ex-juiz da Lava Jato ainda não se manifestou sobre a operação do MP-RJ.
A investigação da suspeita de que havia a “rachadinha”, um esquema de repartição de salários, no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj começou há quase 2 anos. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual por quatro mandatos.
Segundo os procuradores do MP do Rio, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões na rachadinha em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio Bolsonaro.
A operação do MP mira também familiares da ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, que foram empregados no gabinete de Flávio.
Durante todo o dia Jair Bolsonaro evitou a imprensa e recebeu o filho Flávio Bolsonaro no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (18).
Após a operação desta quarta-feira, moral e governo Bolsonaro se tornam incompatíveis.
Finalmente o Queiroz apareceu, e não foi a Polícia Federal que o encontrou, mas a revista Veja. A descoberta tornada pública nesta sexta-feira (30) era um dos maiores mistério da política brasileira atualmente e poderá levar a desdobramentos importantes, isto é, se houver interesse.
Fabrício Queiroz foi motorista e assessor do então deputado e hoje senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a revista Veja ele está morando no bairro do Morumbi, metro quadrado mais caro de São Paulo, próximo ao Hospital Albert Stein onde faz tratamento, e famoso por atender celebridades, políticos enfim pessoas com muito dinheiro.
Queiroz foi flagrado tomando café tranquilamente, segundo a revista, na lanchonete do Hospital Albert Stein, na última segunda-feira (26).
Escândalo
A última aparição de Queiroz foi no mesmo Einstein, no dia 12 de janeiro. O ex-assessor do filho do presidente postou um vídeo na internet, no qual aparecia dançando no hospital durante a recuperação da cirurgia.
Queiroz ficou conhecido no país todo depois do escândalo da movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em sua conta, quando trabalhava para Flávio Bolsonaro.
A tese do Ministério Público é que o dinheiro veio através de um sistema de coleta e de repasse de funcionários do gabinete de Flávio, quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. O MP também encontrou emissão de cheques de Queiroz, no total de R$ 24 mil, para a conta de Michelle Bolsonaro, então futura primeira-dama.
Tratamento
Queiroz ficou internado no Einstein de 30 de dezembro de 2018 a 8 de janeiro de 2019. Submeteu-se à cirurgia conduzida pelo gastroenterologista Pedro Mello Borges, o mesmo médico que o atende até hoje.
Após deixar o hospital, o jornal O Globo divulgou que o tratamento havia custado R$ 133.580 e tinha sido pago em dinheiro vivo. A informação foi ratificada pelo advogado de Queiroz, Paulo Klein.
Ainda de acordo com a reportagem da Veja, o ex-assessor do filho do presidente continua tendo acesso ao que há de melhor em termos de medicina no país.
Paulo Guedes, ministro da Economia, e Flávio Bolsonaro, senador (PSL-RJ)
Sem sucesso na Câmara Federal, o sistema de Capitalização da Aposentadoria, principal proposta de Reforma da Previdência do governo Bolsonaro será defendida no Senado pelo filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
No governo Bolsonaro o maior defensor da Capitalização é Paulo Guedes, banqueiro e ministro da Economia.
O principal argumento de Paulo Guedes para a Capitalização é a expectativa de vida do brasileiro que aumentou. Ele defendeu a proposta na Câmara mas foi rejeitada até por aliados do governo Bolsonaro.
Polemico, no regime capitalização o cidadão é responsável pela própria aposentadoria, se guardou dinheiro terá aposentadoria; funciona como uma poupança. Os contrários a capitalização alegam que as pessoas não é bom, mas para bancos e instituições financeiras é uma maravilha.