DATAFOLHA: Lula na frente de todos pré-candidatos da direita

Da Folha de SP

Sete em cada dez eleitores (71%) acreditam que o presidente Lula (PT) disputará a reeleição em 2026, segundo levantamento do Datafolha, divulgado neste sábado pela DataFolha.

A percepção de que o petista será candidato cresceu em relação aos meses anteriores, mesmo diante de um governo que enfrenta desgaste natural e pressões econômicas.

Em paralelo, Lula mantém seu favoritismo nas simulações de primeiro e segundo turnos, liderando contra Jair Bolsonaro (PL) e outros nomes da direita, inclusive membros da família do ex-presidente, hoje inelegível.

A pesquisa, realizada em 29 e 30 de julho com 2.004 entrevistados em 130 municípios, mostra que Lula ampliou sua vantagem sobre o bolsonarismo, em um cenário político marcado por crises diplomáticas e disputas internas na oposição.

1º turno: Lula aparece com 39% das intenções de voto contra 33% de Jair Bolsonaro. Contra os filhos e aliados do ex-presidente, a liderança também é folgada: 39% x 20% contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), 40% x 18% contra Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e 39% x 24% diante de Michelle Bolsonaro (PL-DF).

2º turno: 47% x 43% contra Jair Bolsonaro, 45% x 41% contra Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e 48% x 40% contra Michelle Bolsonaro. Fora do núcleo bolsonarista, o petista vence com ainda mais folga: 47% x 35% contra Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e 46% x 36% diante de Romeu Zema (Novo-MG). Esses números consolidam o favoritismo de Lula, que segue líder absoluto nas simulações mesmo diante do aumento de sua rejeição para 47%.

GENIAL/QUAEST: Lula vence todos os nomes da oposição em 2026

Do O Globo

Lula (PT) continua favorito para a eleição presidencial de 2026. De acordo com nova pesquisa da série Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, dia 3, o nome mais forte contra o petista é Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e réu em processo no STF, acusado na trama golpista após as eleições de 2022.

Infográfico mostra resultados da pesquisa Genial/Quaest de março de 2025 — Foto: Divulgação/Quaest

Flávio Dino lembra que defende ‘frente ampla’ desde 2016

O ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino (PSB), nesta quarta-feira, dia 2, lembrou que em 2016, antes da chegada de Jair Bolsonaro à presidente da república em 2018, já defendia a necessidade de uma ‘frente ampla’ em defesa da Democracia.

Flávio Dino defendeu a ‘frente ampla’ em Brasília, em 22 de março de 2016, em evento com participação da presidenta Dilma Rousseff, que reuniu ‘Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia’.

“..Na ocasião, para evitar o caos. Agora, para sair do caos. Esse é o caminho, mais atual do que nunca..”, lembrou Dino.

O fato é que Flávio Dino mais uma vez mostrou estar certo, quanto aos rumos que o país precisava tomar, para evitar retrocessos e garantir fortalecimento da democracia e as instituições brasileiras. A capacidade que Lula teve para agregar forças além da esquerda para vencer as eleições em 2022, agora se mostram ainda mais imperativa para garantir a governabilidade e as medidas necessárias nos próximos quatro anos e recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento.

Flávio Dino sobre o resultado das Eleições no 1º turno no Brasil

O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), eleito para o Senado Federal e uma das lideranças do campo da esquerda brasileira, após o resultado das eleições no domingo, dia 2, pontuou algumas conclusões sobre a decisão dos brasileiros que foram às urnas escolherem: presidente, senadores, deputados federais e estaduais.

Para Flávio Dino, o ‘orçamento secreto’, o ‘pacote de bondades no período eleitoral’ e ‘aumento da força da direta’ atualmente no Brasil ficou evidente no resultado do pleito. Porém, agora no 2º turno, a disputa é só entre Lula e Bolsonaro.

Algumas observações sobre as eleições no Brasil:

1. Fundo eleitoral e “orçamento secreto” tiveram grande peso para formação de bancadas no Congresso;

2. Medidas eleitoreiras de Bolsonaro tiveram alguma eficácia;

3. Campo da direita tem grande força social no atual momento;

4. Lula é maior do que o campo da esquerda e por isso faltou muito pouco para vencermos em 1º turno;

5. Bolsonaro terá que debater diretamente com Lula, sem auxílio de “laranjas”, e vai tremer;

6. Contraste favorece Lula, que tem governo mais vitorioso. Por isso, VENCEREMOS !

Fim da onda de crescimento da direta deverá marcar Eleições 2020

Segundo matéria publicada na Folha de SP, nesta quinta-feira, dia 12, a onda de crescimento da direita que marcaram as eleições de 2016 e 2018, não deverá acontecer em 2020.

Foram comparados as posições dos candidatos nas eleições deste ano, melhores posicionais na disputa, de acordo com os institutos de pesquisas DataFolha e Ibope.

Nas capitais onde foram realizadas as pesquisas, em 11 deles os primeiros colocados estão candidatos mais a esquerda e centro que a direita. Aqui a matéria completa

Políticos de direita, esquerda e artistas se unem em defesa da Democracia

 

Movimentos ganharam força neste sábado (30) com manifestações em favor da união das diversas correntes políticas em defesa da democracia. Um deles,  coma a hastag somos70porcento, foi um dos assuntos mais comentados do Twitter.

O movimento Estamos Juntos reúne políticos como Fernando Henrique Cardoso, Fernando Haddad,  Flávio Dino e artistas, entre eles, Fernanda Montenegro, Antônio Fagundes, Lobão e Caetano Veloso e outros.

O escritor Paulo Coelho e o apresentador Luciano Huck também estão entre os cerca de 300 apoiadores. O texto, intitulado “Somos muitos”, foi publicado na forma de anuncio na Folha de S.Paulo, no Estadão e no Globo deste sábado.

Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, o grupo diz que se alinha a dois terços da população. O presidente tem média de aprovação popular de 30%.

movimento

Flávio Dino destaca reação da Direita ao perigo do Brasil ser entregue à Extrema-Direita

 

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Flávio Dino, governador do Maranhão/Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que recentemente também foi alvo de ataques do presidente Bolsonaro destacou nesta terça-feira (30), nas redes sociais, a importância das reações da Direita em relação as declarações e medidas fascistas adotadas pelo presidente.

“É importante que lideranças de direita estejam acordando para o perigo que o Brasil corre entregue à extrema-direita e ao fascismo. Todos que queiram agora resistir às perseguições e ao ódio são bem vindos na defesa da Constituição e da democracia”, disse Dino.

Essa mudança de postura da direita, a qual  Flávio Dino se refere, passou ocorrer mais claramente após as polêmicas com governadores do Nordeste, indicação do filho de Bolsonaro à Embaixada nos EUA e mais recentemente a questão envolvendo o desaparecimento de Fernando Santa Cruz durante a Ditadura Militar, pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, que irá acionar Bolsonaro no STF.

O indicativo de mudança da posição da direita pode ter motivado o adiamento da reunião de líderes da oposição na Câmara Federal para o próximo dia 6 de agosto, era para ocorrer hoje. Eles pretendem definir medidas conjuntas contra Bolsonaro, segundo eles, por causa do perigo que as medidas e declarações de Bolsonaro representam para ordem democrática.

Os líderes dos partidos de oposição como PSB, PCdoB, Rede, PSOL e PDT pretendem chegar até o pedido de impeachment de Bolsonaro.

Brasil mais dividido e cheio de ódio

 

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Governador Flávio Dino/Foto: Reproodução

Acontecimentos do final de semana, para ser mais preciso no domingo (6), ainda repercutem negativamente para país. O dia foi marcado novamente por manifestações populares nas principais cidades brasileiras, em apoio e contra: Lula, Lava-Jato, Bolsonaro, Sérgio Moro, Esquerda e Direita.

O governador do Maranhão Flávio Dino na sua conta no twitter chamou atenção para importância do exercício da democracia, mas alertou para intolerância registrada em meio aos acontecimentos.

“Um dia de domingo: cidadão é fuzilado por “equívoco”; mulher é agredida por 3 homens em face de posições políticas; jornalista da TV é ameaçado de morte em razão de reportagem. Essa é uma característica do ethos fascista: a violência”, alertou Dino.

O fato é que o Brasil a cada dia fica mais dividido e cheio de ódio. Nesse contexto, o governador alertar a população sobre o perigo que tudo isso representa para democracia brasileira e o futuro do país.

“Um projeto nacional de bem-viver no Brasil deve ter como meta superar o ódio entre os brasileiros e brasileiras, promover a união em busca de um destino comum, respeitar as diferenças e lutar contra as desigualdades que explicam fuzilamentos por “equívoco”, acrescentou Flávio Dino.