A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 14, a Operação “Habeas Pater”, para combater possíveis crimes de corrupção ativa e passiva.
Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Brasília/DF, sete mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte/MG e um mandado de busca e apreensão na cidade de São Luiz/MA.
.@camilabomfim: PF acha 270 mil com filho de desembargador. A operação investiga venda de sentenças a traficantes
Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ – para apurar o envolvimento de um Desembargador federal e de seu filho, advogado, suspeitos de terem ligação com investigados da Operação Flight Level II, também deflagrada hoje pela Polícia Federal em Minas Gerais.
Caso pai e filho venham a responder pelos crimes, poderão ser condenados a até 12 anos de prisão.
Já são 10 os mortos com a queda de uma rocha em um cânion de Capitólio (MG). A informação é do Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, neste domingo dia 9, após resgates de corpos e “fragmentos corpóreos” das vítimas.
Quatro lanchas foram atingidas após o desmoronamento, segundo os bombeiros. Sete corpos já haviam sido localizados no sábado (8).
A operação de busca com mergulhadores foi reiniciada às 5h deste domingo, e continua, mesmo após a confirmação das dez mortes.
Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10/12) a Operação STELLIO, de combate a crimes de estelionato e associação criminosa praticados mediante a utilização de documentos falsos para efetuar o saque de créditos de precatórios judiciais. O precatório judicial é um documento emitido pela Justiça para que o Poder Público efetue o pagamento de uma condenação judicial.
A operação aconteceu em cinco estados: São Paulo, Minias Gerais, Maranhão, Rio de Janeiro e Pará. No Maranhão ações aconteceram em São Luís e Imperatriz. Os mandados de prisões, buscas, bloqueios de bens e apreensões foram expedidas pela 2ª Vara da Justiça Federal em Montes Claro-MG. (Informações Polícia Federal)
Vista da cidade de Arcos em Minas Gerais/Foto: Reprodução
Em tempo de crises no Brasil, principalmente moral na vida pública, o exemplo dos vereadores do município mineiro de Arcos, com cerca de 40 mil habitantes, poderia ser seguido de modo geral pela classe política. Eles aprovaram um projeto de lei que reduz em 80% os próprios salários.
Os vencimentos de cada parlamentar cairão dos atuais R$ 6.149 para R$ 1.229. O prefeito e os secretários municipais também terão os salários reduzidos em 50% e 20%, respectivamente. A redução dos salários só depende agora da sanção do prefeito do município.
“Eu queria falar, no meu poema de hoje, sobre como a gente encara a dor. A gente está vivendo um momento muito dolorido, e as pessoas se aproximam pela alegria e também pela dor. A diferença é que o sorriso é laço; e a dor é nó. Isso significa que sempre haverá alguém por perto quando doer”, diz Bráulio.
Bombeiros maranhenses retirando mortos da lama na tragédia de Brumadinho/Foto: Reprodução
Enviados ao estado de Minas Gerais, onde estão atuando desde último domingo (27), a equipe do Corpo de Bombeiros do Maranhão foi destaque no noticiário nacional , pelo trabalho em Brumadinho. Os bombeiros maranhenses estão distribuídos em grupos de busca e auxilio na retirada de corpos na chamada ‘zona quente’ do desastre.
Nesta quinta-feira (31), o governador Flávio Dino no twitter parabenizou os Bombeiros Maranhenses e informou que ficarão em Brumadinho enquanto durarem as buscas. Centenas de usuários da mesma rede social agradeceram e reconheceram o trabalho da equipe maranhense, entre eles, muitos mineiros.
Pessoas da comunidade de Parque da Cachoeira observam a área atingida pela lama depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. — Foto: Mauro Pimentel/AFP
O governador Flávio Dino usou sua conta no twitter no final da tarde deste domingo(27), para informar que autorizou apoio através do Corpo de Bombeiros do Maranhão ao estado de Minas Gerais para ajudar nas buscas das vitimas da tragédia em Brumadinho.
A equipe do Corpo de Bombeiros preparado para esse tipo de missão e comandada pelo major Patrício Daniel, embarcou neste domingo, no Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, para Minas Gerais.
O rompimento da barragem da mineradora Vale ocorreu no início da tarde da última sexta-feira (25). As ações estão sendo concentradas mais fortemente na parte mais baixa da cidade, onde os moradores estão sendo retirados. Cerca de 58 pessoas já tiveram mortes confirmadas, o número de desaparecidos até momento chegam a 305.
Trabalhos retomados no Congresso serão retomados na próxima sexta (1)
Parlamentares que assumem um novo mandato no Congresso na próxima sexta-feira (1) têm proposto que haja uma Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) para apurar as circunstâncias do rompimento da barragem Mina do Córrego Feijão, em Brumadinho (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Até a noite de sábado, já estavam confirmadas 34 mortes.
No Senado a proposta partiu de Otto Alencar (PSD-BA). No Twitter, o congressista afirmou que deseja uma investigação “com o objetivo de apurar e evitar novas catástrofes que ceifam vidas, destroem o meio ambiente, degradam áreas e comprometem a qualidade da água, ameaçando o abastecimento”.
Outra proposta no mesmo sentido partiu, na Câmara, de um parlamentar mineiro. O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), eleito federal em outubro, esteve em Brumadinho no último sábado (26) e também defendeu a necessidade de uma apuração. “É preciso investigar e punir os responsáveis, sobretudo da Vale. Até quando e quantas tragédias serão necessárias para que a busca de lucro sem qualquer preocupação social e ambiental seja castigada?”, questionou o petista.
O Congresso não investiga o assunto há mais de 20 anos. Segundo os registros da Câmara, não houve nenhuma CPI votada à mineração desde 1999, elo menos. No Senado, a última comissão que se debruçou sobre o tema ocorreu em 1995, antes da privatização da Vale do Rio Doce. O relator, à época, foi o senador Romero Jucá (MDB-RR).
Tragédia anunciada, após três anos do desastre em Mariana agora foi Brumadinho. Quantas ainda precisarão acontecer para mostrar que preservar o meio ambiente é desenvolvimento e defesa da vida…
Em São Paulo, uma confusão protagonizada pelo ator-porno e deputado eleito Alexandre Frota, com militantes e políticos de esquerda foi o destaque da cerimonia de diplomação. Só faltou socos e pontapés, mas sobraram agressões verbais e empurrões para todo gosto.
A pacificação política no Brasil não foi alcançado com o resultado das urnas em 2018. Ao contrário, acirrou o ódio registrado antes, durante o depois do pleito. Difícil acreditar que após a posse do presidente Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, isso venha ocorrer.
É provável que iremos viver um dos momentos políticos e sociais mais hostis da nossa história republicana.
No Estado de Minas Gerais, para deleite da plateia formada em sua maioria por familiares, amigos e correligionários as agressões na cerimonia chegou às vias de fato. Os deputados federais Cabo Junio Amaral (PSL), e Rogerio Correa (PT), se agrediram fisicamente. Trocaram socos e tapas literalmente.