ABORTO: 12 estados não tinham presos até 2023, o MA tem 7 presos

Do UOL

O Brasil tinha 633 pessoas presas ao final de 2023 pelo crime de aborto. Desse total, mais de 98% eram homens, que pela legislação podem ser condenados ao forçarem o procedimento contra a vontade das mulheres.

Os dados são da Secretaria Nacional de Políticas Penais, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. o Paraná é o estado com maior número de presos do país por aborto: 270.

Curiosamente, 12 estados não tinham, ao final de 2023, nenhum preso por aborto (Bahia, Piauí, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Roraima, Amapá, Rondônia)

O estado do Maranhão aparece com 7 presos por aborto.

Dos 1.398 presos após ato golpista em Brasília, 11 são do Maranhão

Do UOL

Entre os 1.398 presos em Brasília após atos golpistas do dia 8 de janeiro, 11 são do Maranhão. As informações são da Secretaria de Administração Penitenciaria do Distrito Federal.

O estado de São Paulo tem o maior número de presos, o que apresenta o menor é Sergipe.

São Paulo – 273; Minas Gerais – 204; Paraná – 132; Mato Grosso – 105; Rio Grande do Sul – 105; Santa Catarina – 89; Distrito Federal – 84; Bahia – 70; Goiás – 49; Rondônia – 42; Pará – 39; Rio de Janeiro – 33; Mato Grosso do Sul – 32; Ceará – 25; Tocantins – 20; Espírito Santo – 18; Paraíba – 15; Alagoas – 13; Maranhão – 11; Pernambuco – 11; Rio Grande do Norte – 9 ; Piauí – 8; Amazonas – 6; Acre – 3; Roraima – 1; Sergipe – 1.

O ministro Alexandre de Moraes do STF concluiu na sexta-feira, dia 20, as análises das audiências de custódia de 1.406 detidos em Brasília:

942 pessoas ficarão presas preventivamente nos presídios da Papuda (homens) e Colmeia (mulheres).

464 obtiveram liberdade provisória e devem cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e não podem conversar com outros investigados, nem atuar nas redes sociais.

Presos poderão ter remição de penas no Maranhão com leitura da Bíblia

 

f13de435ef61edfbd3481122b1e6213a
Deputada Mical Damasceno (PTB)

Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou o projeto da deputada Mical Damasceno, que torna a Bíblia livro obrigatório no Instituto da Remição pela Leitura.

A remição pela leitura permite que o preso já condenado, a cada leitura de uma obra, reduza quatro dias de pena da sua condenação, possuindo o limite de 12 obras por ano.

“A Bíblia sempre foi agente de transformação na vida das pessoas. Ela é o nosso alicerce, servindo de base, inclusive, para muitas constituições democráticas, à exemplo da nossa Carta Magna de 1988. O Evangelho de Cristo e a ministração da Palavra têm feito a diferença na vida de muitos detentos, por meio do trabalho missionário que é feito nos presídios. Nada melhor do que permitir também que a Bíblia ajude na redução de pena e, consequentemente, seja meio de transformação na vida daqueles que desejam mudar suas vidas durante e após o cumprimento de sua pena”, destacou a parlamentar.

Maranhão tem maior percentual de acesso de presos à Educação no país

 

Foto: Reprodução

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Maranhão é a unidade da federação que mais tem garantido acesso à educação aos internos do Sistema Prisional. O governador Flávio Dino classificou a importante posição do Estado no levantamento ao “cumprimento da lei e zelo com da segurança da sociedade”.

Deputado Roberto Costa é vitima de tentativa de golpe na AL-MA

 

roberto-1024x682
Deputado Roberto Costa (MDB)/Foto: Reprodução

O deputado Roberto Costa (MDB) foi vítima de tentativa de estelionato nesta terça-feira (15). Os acusados da tentativa de golpe foram identificados como Nelson Gabriel da Silva Filho e Adeildo Lima dos Santos. O primeiro que seria mototaxista foi preso dentro das dependências da Assembleia Legislativa do Maranhão o outro em frente a CEASA.

golpe no deputado
Nelson Gabriel e Adeildo Lima foram presos e autuados no 4º DP do Vinhais/Foto: JR Lisboa

De acordo com a polícia eles estavam solicitando dinheiro de um padre que seria da Paroquia do Cohatrac, o que chamou atenção dos militares que prestam serviço no Poder Legislativo Estadual.

Segundo o major Jocenildo Silva de Sousa, o mototaxista Nelson Gabriel da Silva Filho, que reside na Estiva, na zona rural de São Luís, teria sido orientado pelo comparsa a esperá-lo do lado de fora enquanto tentava aplicar o o golpe.

“Segundo investigação preliminar, ele teria sido orientado pelo comparsa, Adeildo Lima, que ficou do lado de fora da Assembleia, enquanto ele tratava com os assessores do parlamentar”, esclareceu o militar.

Adeildo Lima dos Santos, morador do Coqueiro, também zona rural de São Luís, foi preso na Central de Abastecimento (Ceasa), quando tentava fugir ao ver a chegada da viatura militar.

Os dois foram conduzidos a 4ª Delegacia da Polícia Civil, no bairro do Vinhais, onde prestaram depoimento. Os dois teriam tentado aplicar o mesmo golpe em um magistrado, recentemente, no Fórum de São Luís.

Engenheiros que atestaram segurança da barragem da Vale são presos

 

brumadinho-ricardo-stuckert1-750x430
Foto: Ricardo Stuckert

Dois engenheiros que atestaram a segurança da barragem 1 da Mina do Feijão, que se rompeu em Brumadinho (MG), foram presos na manhã desta terça-feira (29) em São Paulo. Em Belo Horizonte foram presas outras três pessoas “diretamente envolvidos e responsáveis pelo empreendimento minerário e seu licenciamento”, segundo o Ministério Público de Minas Gerais.

As ordens são de prisão temporária, com validade de 30 dias, e foram expedidas pela Justiça Estadual de Minas Gerais.

Os investigadores do Ministério Público e da polícia também apuram se documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela Vale e que atestavam a segurança da barragem que se rompeu, foram fraudados.

A força-tarefa envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e Federal e a Polícia Civil de São Paulo e Minas. Os nomes das empresas investigadas não foram informados.

(Informações Congresso em Foco)

Coletiva de Imprensa detalhará nova prisão do delegado Thiago Bardal

 

thiago
Delegado Thiago Bardal/ Foto: Reprodução

A Secretaria de Segurança Pública convocou a imprensa para uma coletiva, no final da manhã desta quarta-feira (28), onde as autoridades darão todos detalhes sobre as investigações e a operação realizada na madrugada de hoje, que culminou com a nova prisão do delgado Thiago Bardal, um agente da Policia Cível e dois advogados.

As prisões foram resultado de um trabalho conjunto que envolveu a Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO)  e Ministério Público Estadual.

O delegado Thiago Bardal foi preso preventivamente. Além dele também foram presos o investigador João Batista Sousa Marques e os advogados Werther FerrazJunior e Ary Cortez Prado Junior.

Também foram realizadas buscas e apreensões. As ações ocorreram, simultaneamente, em São Luis e Imperatriz.

As prisões foram determinadas pela 1ª Vara Criminal de São Luis e são fruto de investigação conjunta iniciada no primeiro semestre deste ano, os acusados se associaram em uma verdadeira organização criminosa, com objetivo de extorquir grupos criminosos, vindo a receber parcela dos produtos dos assaltos a agências bancárias, e a proteger, mediante o pagamento de propina, criminosos que integravam o crime organizado.

As investigações remontam aos anos de 2015 e 2016, quanto TIAGO BARDAL assumiu a chefia da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC).

De acordo com a investigação o delegado Thiago Bardal tinha como homem de confiança o agente Batista que juntos cobravam propina de quadrilhas que atuavam no Maranhão, especialmente no roubo a banco, e que o faziam por intermédio dos advogados

As informações dão conta de que os policiais recebiam cerca de R$100.000,00 (cem mil reais) por assalto realizado, como uma espécie de “pedágio”, e que ainda assim cobravam para evitar as prisões de líderes.

Os policiais presos seguem para a Delegacia da Cidade Operária e os advogados para o sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.As investigações avançam, com a intenção de averiguar a participação de outros policiais no esquema criminoso.