Licença de Moro não tem a ver com escândalos da Vaza Jato. Então tá!..

 

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Dallagnol e Moro/Foto: Reprodução

Desgastado pelas denuncias do The Intercept Brasil em parcerias com outros órgãos de imprensa, Sérgio Moro vai se licenciar do Ministério da Justiça na próxima segunda-feira (15).

Convidado para compor a equipe de Bolsonaro antes do segundo turno das eleições presidências de 2018, quando ainda era o juiz responsável em julgar os casos da Lava Jato, passou recentemente sofrer sérias denuncias de que teria atuado com parcialidade e motivação política.

O período de afastamento de Moro será de 15 a 19 deste mês de julho, segundo o Ministério da Justiça. A informação está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira(8), mas ão apresenta detalhes sobre os motivos.

Coincidentemente a solicitação da licença de Moro ocorre paralelamente a divulgação do site de extrema-direita O Antagonista, porta voz do governo Bolsonaro e da Lava Jato, sobre prisões que deverão ser realizadas pela Polícia Federal, relacionadas a obtenção das mensagens divulgadas pelo Intercept. 

A PF integra a estrutura do Ministério da Justiça comandado por Sérgio Moro.

Sérgio Moro pode sofrer Impeachment com base no Crime de Violação de Sigilo Funcional

 

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Sérgio Mouro, Ministro da Justiça/Foto: Reprodução

O Brasil está estarrecido com a recente publicação de um dos mais importantes jornais deste país, a Folha de S.Paulo, denunciando a prática de crime de violação de sigilo funcional previsto no artigo 325 do Código Penal.

Pelo que se constata desse extraordinário furo de reportagem estamos diante de um verdadeiro caso de Impeachment do Ministro da Justiça, divulgado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e, pasmem, confirmado pelo próprio Ministério de Justiça, comandado pelo outrora todo poderoso chefe da força-tarefa da “lava jato”, o ex-juiz Sergio Moro.

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Rodrigo Maia não vê diferença entre vazamentos de Moro e da Vaza Jato

 

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Deputado Rodrigo Maia, Presidente da Câmara Federal/Foto: Reprodução

O Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou nesta sexta-feira (5), em entrevista à Rádio Jovem Pan, ser a favor da publicação das mensagens de posse do The Intercept Brasi, sobre conversas do ex-juiz Sérgio Moro e os membros da Lava Jato.

— Quando é para beneficiar um lado, é bacana, mas quando é para beneficiar o outro lado, aí não pode? Um vazamento de um documento sigiloso que foi entregue por um agente público a um jornalista é pior do que um hacker vazar uma informação? — declarou Rodrigo Maia.

Supremo Tribunal Federal mais uma vez decide o destino de Lula

 

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Lula/Foto: Reprodução

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga dois habeas corpus nesta terça-feira (25), apresentados pela defesa do ex-presidente Lula. Os advogados alegam que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial ao condenar o petista. Também contestam a rejeição de recurso de Lula ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), monocraticamente.

Presidente do Senado sobre Moro: ‘se fosse parlamentar estava Cassado ou Preso’

 

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Davi Alcolumbre (DEM-AP), Presidente do Senado Federal/Foto: Reprodução

Definitivamente o ex-juiz Sérgio Moro já não conta com o prestígio de antes das publicações do The Intercept Brasil, sobre a relação suspeita entre ele e os procuradores da Lava jato, que sugere ‘promiscuidade’ entre julgador e acusador no âmbito da Lava Jato.

Na noite de ontem, segunda-feira (24), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ao Site Poder 360 que se comprovados o teor das mensagens é ‘grave’ e revela um sério ‘problema ético’ do então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

Do ponto de vista ético, sim [ultrapassou]. Se aquilo for tudo verdade… esse que é o problema. Aquilo é verdade? Vai comprovar? Aquela conversa não era para ter sido naquele nível entre o acusador e o procurador. Se isso for verdade, eu acho que vai ter um impacto grande, não em relação a Operação porque ninguém contesta nada disso e não vai contestar nunca. (…) Se isso fosse deputado ou senador, tava no conselho de ética, tava cassado ou tava preso”. Em caso de congressistas, disse que talvez mesmo sem comprovação poderia haver punição.

Senador Fabiano Contarato desmonta estratégia de Moro na CCJ

 

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Ministro Sérgio Moro e o Senador Fabiano Contarato (Rede-ES), em audiência na CCJ do Senado/Foto: Reprodução

O ministro Sérgio Moro passou 9 horas respondendo questionamentos dos senadores na CCJ do Senado Federal, nesta quarta-feira (19), relacionados à troca de mensagens nada republicanas, entre o então juiz e os procuradores da Lava Jato.

A estratégia de Sérgio Moro foi desconstruir as publicações do Site Intercept Brasil, misturando com balanços da Operação Lava jato. Tudo parecia transcorrer bem, até que o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), ‘colocou o dedo na ferida’ e foi no cerne da questão: a ilegalidade na relação de Moro e os procuradores no andamento das investigações.

O senador Fabiano Contarato é ex-delegado de polícia, homossexual e está no seu primeiro mandato. Ele ocupa a vaga que antes estava Magno Malta derrotado nas últimas eleições.

https://youtu.be/iOWwRTt4GVk

Moro tentará explicar hoje no Senado suas conversas com procuradores da Lava-Jato

 

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Sérgio Moro, Ministro da Justiça e Segurança Pública, tentará explicar mensagens na CCJ/Foto: Reprodução

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, será ouvido nesta quarta-feira (19), às 9h, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado Federal.

Moro tentará esclarecer as mensagens divulgadas pelo The Intercep Brasil, envolvendo ele quando ainda era juiz, e a Força Tarefa Lava Jato.

A reunião será presidida pela senadora Simone Tebet (MDB), presidente da CCJ, que determinou o reforço da Segurança no local.

Sérgio Moro fará uma exposição de 30 minutos, em seguida responderá as perguntas dos senadores com direito a réplicas e tréplica.

#VazaJato: The Intercept Brasil denuncia blindagem de Moro a FHC

 

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Foto: Reprodução

The Intercept Brasil velou na noite desta terça-feira (18), mais diálogos da série de publicações da #Vaza Jato. A conversa entre Deltan Dallagnol e o então juiz Sergio Moro mostram as investigações protegendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

Também no Telegram, a conversa teria acontecido em 2017. Moro questionou a gravidade das suspeitas sobre FHC, em seguida diz não querer “melindrar alguém cujo apoio é importante”.

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Segundo o The Intercept, o diálogo teria ocorrido um dia após à veiculação de uma reportagem no Jornal Nacional sobre suspeitas contra o ex-presidente. Naquele momento a Lava jato já estava sendo criticada por direcionar as investigações apenas contra o PT.

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