Covid-19: Brasil bate novo recorde com 11.385 novos casos em 24 horas

 

graficoCom 11.385 novos casos em 24 horas, Brasil bate novo recorde de pessoas contaminados pela Covid-19. O maior número contabilizado até então se deu em 9 de maio, quando foi registrado 10.611.

Os dados são os mais recentes divulgados nesta quarta-feira (13), pelo Ministério da Saúde. O número de novos casos é de 13.149 mortes e óbitos 749 nas últimas 24 horas.

O país tem atualmente confirmados 188.974 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.

No Maranhão casos confirmados do novo coronavírus chegaram a 1.040

 

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Foto: Reprodução

O governador Flávio Dino no inicio da noite desta sexta-feira (17), reforçou o apelo a população para colaborar na batalha contra o novo coronavírus. O pedido do governador foi acompanhado do anuncio do mais recente número de contaminados no Maranhão, que chegaram a 1.040 caos confirmados e 44 mortos.

“Ultrapassamos a marca dos 1.000 casos confirmados de coronavírus. Agora são 1.040. Com 44 óbitos. Irei editar novas medidas. Mas elas só serão adequadamente cumpridas e produzirão efeitos se houver compreensão de todos. Conto com vocês” revelou Flávio Dino nas redes sociais.

No Brasil, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado hoje com  o número de mortos pelo coronavírus atingiu a marca de 2.141 mortos; e 33.82.

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Foto: Reprodução

O governador Flávio Dino reuniu nesta sexta-feira (17), por videoconferência, com os prefeitos da Ilha de São Luís para definir novas ações para o enfrentamento do coronavírus nos municípios de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.

A Ilha de São Luís é a região que concentra mais de 90% dos casos confirmados de Covid-19 no Maranhão. Na reunião, o governador ouviu os gestores municipais e propôs uma ação conjunta com o objetivo de fortalecer as diretrizes de combate ao coronavírus nesses municípios.

A disponibilidade de novos leitos e a melhora do fluxo de porta de entrada dos pacientes foram alguns dos pontos tratados entre o governador, gestores municipais e secretários de estado.

Participaram da reunião as prefeitas Talita Laci (Raposa), Paula (Paço do Lumiar), os prefeitos Edivaldo Júnior (São Luís) e Eudes Sampaio (São José de Ribamar), além dos secretários estaduais Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde) e Rodrigo Lago (Secap).

‘..quem matou e mandou matar Marielle..?’ Dino sobre morte de miliciano na Bahia

 

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Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)/Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também comentou neste domingo (9), a morte de Adriano da Nóbrega ocorrida na madrugada de hoje durante troca de tiros com a polícia na Bahia.

Para Flávio Dino a morte de Adriano da Nóbrega, considerado peça chave para esclarecimento da morte de Marielle Franco, torna imperativo o esclarecimento do assassinato da vereadora do Rio, também para melhor compreensão da atual conjuntura política e social no Brasil.

“A pergunta fundamental mais uma vez se impõe: quem matou Marielle? Quem mandou matar Marielle ? As respostas são fundamentais para entender a atual conjuntura brasileira, marcada por violências e agressões” destacou Dino no twitter.

Segundo o Ministério Público no Rio de Janeiro, Adriano era miliciano e ligado a Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz. Ele tava foragido desde o inicio de 2019, no inicio deste ano o ministro Sérgio Moro(Justiça e Segurança) ao divulgar uma lista com os criminosos mais procurados do país deixou de fora o nome de Adriano da Nóbrega. O ministro foi muito cobrado e criticado pela ausência do nome.

Justiça manda PRF voltar a usar radares em rodovias, o que contraria decisão de Bolsonaro

 

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Policial rodoviário federal usa radar móvel em rodovia Divulgação/PRF/VEJA

A Justiça Federal em Brasília decidiu nesta quarta-feira, 11, revogar a determinação de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspenda a utilização de radares móveis nas rodovias do país. O uso de medidores de velocidade móveis e portáteis está suspenso desde agosto por determinação do presidente Jair Bolsonaro.

Na decisão, o juiz Marcelo Gentil Monteiro, da 1ª Vara Federal Cível, atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e entendeu que a falta dos radares pode causar danos à sociedade.

“A urgência é patente, ante o risco de aumento do número de acidentes e mortes no trânsito em decorrência da deliberada não utilização de instrumentos escolhidos, pelos órgãos técnicos envolvidos e de acordo com as regras do Sistema Nacional de Trânsito, como necessários à fiscalização viária”, decidiu o juiz.

Em agosto, a determinação foi cumprida pela PRF após a publicação de um despacho do presidente Bolsonaro. Na ocasião, foram revogados atos administrativos sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais.

Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília. (Revista Veja)

Jandira Feghali critica portaria de Moro sobre conflitos e mortes de índios no Maranhão

 

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Foto: Reprodução

A portaria assinada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança), determinando medidas do governo federal nos conflitos em áreas indígenas no Maranhão não contempla a região mais critica no estado.

De acordo com a Folha de São Paulo, no documento do ministro Sérgio Moro, a área com maior número de ocorrência de invasões, roubos de madeira e caça ilegal está excluída das medidas de segurança pelo governo federal no Maranhão. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), criticou o documento nas redes sociais.

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O governo do estado desde o primeiro semestre de 2018 vem alertando o governo federal para o acirramento dos conflitos, que em menos dois meses já resultou no assassinato de três índios, os últimos ocorridos no sábado (7). Os conflitos e mortes dos índios no Maranhão repercutiram fortemente inclusive internacionalmente.

Segundo o documento do ministro Sérgio Moro diz que as ações  serão para proteger apenas indígenas, mas não indígenas e servidores públicos na Terra Indígena Cana Brava, de 137 mil hectares e 4.500 índios, perto da qual foram assassinados a tiros, no último sábado (7), dois guajajaras na rodovia federal BR-226.

A Terra Indígena Arariboia, que fica a 200 quilômetros de onde atuará a Força, a área de 413 mil hectares e 12 mil índios, e que vive um clima de tensão e ameaças desde o dia 1º de novembro, quando Paulo Paulino Guajajara foi morto com um tiro por um invasor não foi contemplado.

Para Márcio Jerry projeto de Bolsonaro sobre armas é vitória da Violência

 

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Mércio Jerry (PCdoB-MA), vice-líder do partido na Câmara/Foto: Reprodução

O deputado Márcio Jerry, vice-líder do PCdoB na Câmara Federal, criticou a tramitação e aprovação nesta semana do projeto do governo Bolsonaro, que amplia, e que passará agora ser analisado no Senado.

O polêmico projeto chamado por Jerry de “bangue-bangue” não passou por nenhuma comissão da Câmara. Ele disse ainda que em sendo também aprovado no Senado representará uma vitória da cultura da violência.

“Mais armas de fogo significam dramaticamente mais mortes. É um absurdo que tem por trás seguramente o poderoso lobby das indústrias de armas. Sou contra o projeto, eu voto pela paz”, disse Jerry.

O projeto facilitar a posse e o porte de armas, e ainda, regulariza a posse sem comprovação de capacidade técnica e laudo psicológico. No Brasil morrem mais de 43 mil pessoas vitimas de arma de fogo.

Brasil apresenta redução de 13% de mortes violentas em 2018

 

O Brasil apresentou redução de 13% em mortes violentas em 2018. O levantamento feito com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, e faz parte do Monitor da Violência em parceria com G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum Brasileiro de Segurança.

Foram registrados 51.589 assassinatos no ano passado, ante 59.128 em 2017.Apesar da queda, o número de vítimas ainda é alto. São 24,7 mortos a cada 100 mil habitantes.

Seis estados registraram uma redução superior a 20% no número de mortes violentas.

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Relação completa (a ordem está da maior redução para a menor; os três estados com alta estão no fim da tabela):

Crimes violentos no Brasil

Estado Vítimas de crimes violentos em 2017 Vítimas de crimes violentos em 2018 Variação (em %)
Pernambuco 5.427 4.170 -23,2
Alagoas 1.775 1.376 -22,5
Santa Catarina 1.077 839 -22,1
Acre 530 413 -22,1
Minas Gerais 4.136 3.236 -21,8
Espírito Santo 1.456 1.147 -21,2
Rio Grande do Norte 2.246 1.819 -19,0
Rio Grande do Sul 2.994 2.447 -18,3
Sergipe 1.185 984 -17,0
Mato Grosso do Sul 560 481 -14,1
Maranhão 1.948 1.699 -12,8
Ceará 5.134 4.498 -12,4
Distrito Federal 539 474 -12,1
Rondônia 508 448 -11,8
Bahia 6.321 5.613 -11,2
São Paulo 3.892 3.463 -11,0
Goiás 2.421 2.178 -10,0
Paraná 2.290 2.088 -8,8
Rio de Janeiro 5.622 5.163 -8,2
Mato Grosso 1.053 978 -7,1
Piauí 650 612 -5,8
Amazonas 1.232 1.175 -4,6
Paraíba 1.254 1.210 -3,5
Pará 4.043 3.963 -2,0
Amapá 318 349 9,7
Tocantins 293 421 43,7
Roraima 224 345 54,0

(Informações G1)