Camilo Santana lança Pacto pela Educação no Maranhão

O ministro da Educação, Camilo Santana, está nesta segunda-feira, dia 19, no Maranhão, cumprindo agenda de trabalho. Ele foi recepcionado em São Luís pelo governador Carlos Brandão (PSB), o vice-governador e Secretario de Educação, Felipe Camarão (PT), deputados federais e estaduais.

O ministro da Educação, Camilo Santana, está no Maranhão para lançarmos, logo mais, o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, uma parceria entre o governo federal e o nosso governo, junto com os municípios, para levar mais melhorias à educação (…) Recebemos o ministro no Palácio dos Leões para um momento de diálogo sobre a educação do Brasil e do Maranhão. Aproveitei para apresentar a ele o Museu do Palácio (…) Ele conheceu a nossa experiência com educação em tempo integral. No Iema do Centro, alunos do curso de robótica mostraram por que são premiados internacionalmente. E agora, com apoio do governo federal, vamos investir ainda mais na educação do Maranhão”, disse Carlos Brandão.

O ex-governador e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também destacou a presença do ministro Camilo Santana no Maranhão e a retomada de mais de 600 obras do governo federal paralisadas no estado.

Lula retoma programa Minha Casa, Minha Vida

Da Agencia Brasil

O presidente Lula (PT), relança o Programa Minha Casa Minha Vida nesta terça-feira, dia 14, em Santo Amaro na Bahia. A política pública na área de habitação havia sido abandonada pelo governo federal. Somente hoje serão entregues, de forma simultânea, 2,7 mil unidades habitacionais em nove municípios de seis estados. Os investimentos totalizam R$ 206, 9 milhões.

O governo federal pretende retomar ainda neste ano as obras de 37,5 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida que estão paralisadas. Segundo levantamento, 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, sendo que 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.

Será avaliada a necessidade de aporte de recursos para viabilizar a retomada ou conclusão das obras. Há a intenção ainda de se retomar, neste ano, 32 mil unidades com “entraves complexos”, como ocupações irregulares e problemas de infraestrutura.

Márcio Jerry diz que Bolsonaro não tem agenda para enfrentar problemas mais graves do país.

 

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Deputado Federal, Márcio Jerry(PCdoB-MA)/Foto: Reprodução

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), cobrou seriedade do presidente Bolsonaro quanto a condução do país, e questionou sua indiferença em relação às principais e mais urgentes demandas.

Para o parlamenta, o projeto que altera as regras de trânsito e carteira de motorista, entregue pessoalmente nesta terça-feira (4), pelo presidente na Câmara Federal, ao deputado Rodrigo Maia, não é mais importante, segundo ele, que o desgoverno em que está mergulhado o Brasil.

“Economia derretendo, país desgovernado e precisando urgente de uma agenda. Aí o presidente Jair Bolsonaro vem à Câmara dos Deputados trazer proposta de mudança no prazo de validade das carteiras de habilitação de motoristas. Percebes o tamanho dele ?!!??”, reclamou Márcio Jerry.

Critério para cortar verbas de Universidades é Inconstitucional, diz Flávio Dino

 

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Governador Flávio Dino/Foto: Reproodução

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou nesta terça-feira (30), o corte de recursos para universidades que, segundo ele, ao invés de melhorar o desempenho fazem ‘balburdia’. Em outras palavras, ‘que não rezam na cartilha do governo’.

“Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo “balbúrdia”, terão verbas reduzidas”, disse o ministro da Educação Abraham Weintraub.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, que também é professor de Direito Constitucional lamentou nas redes sociais a medida do governo Bolsonaro. E alertou para o flagrante desrespeito à Constituição Federal.

“Usar critérios ideológicos, e não técnicos, para cortar recursos de Universidades fere a regra constitucional da autonomia universitária (art. 207 da Constituição). Ou haverá novo recuo, ou nova derrota no Judiciário. Lamentável tanta confusão”, alertou Flávio Dino.

Flávio Dino alerta para ‘sinais’ que podem levar o país a um futuro nada animador

 

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Governador Flávio Dino/Foto: Reprodução

Sempre atento aos acontecimento políticos nacionais, o governador do  Maranhão, Flávio Dino, voltou nesta terça-feira (16), usar o twitter para chamar atenção da população para um cenário nada animador para o Brasil. Ao se referir à proposta do governo Bolsonaro de interromper o aumento real do salário mínimo, ele considerou duplamente equivocado.

“Por exemplo, a decisão do atual governo federal de interromper a política de aumento real do salário mínimo é duplamente equivocada: congela desigualdades sociais abissais e desestimula participação dos mais pobres no mercado de consumo”, ressalta Flávio Dino.

Para o governador, as medidas que o governo federal está adotando, principalmente as voltados para serviços e finanças públicas poderão levar o país a uma paralisação total.

“Sublinho também a grave destruição de serviços públicos com o colapso das finanças públicas em todos os níveis. Com a economia parada, como recuperar estradas, ampliar hospitais, realizar concursos e pagar servidores ? Brasil está parando e lamento que alguns não queiram ver”, pontuou Dino.

Flávio Dino também demonstra preocupação com o recrudescimento dos conflitos institucionais e abusos que podem levar o país para uma direção perigosa. Principalmente em razão de medidas que aprofundam desigualdades e geram mais incertezas que alimentam a ideia de uma solução extrema, que poderá arrastar o Brasil a situação igual de um passado recente.

“Crescem na prática os sinais de um Estado militar e policialesco no Brasil. Tiros, armas, a ideia falsa de que somente militares nos salvarão, violência e ódio para todos os lados, o suposto horror à “velha política”. Receita que pode conduzir a uma ditadura aberta”, alerta o governador do Maranhão.

Governo Bolsonaro prevê mínimo sem ganho real, a previsão inicial é de R$ 1.040,00

 

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Foto: Reprodução

A Lei de Diretrizes Orçamentária enviada pelo governo Bolsonaro para 2020 chegou nesta segunda-feira (15), no Congresso Nacional. O projeto prevê que o salário mínimo nos próximos três anos não tenha ganho real, ou seja, será corrigido apenas pela inflação acumulada.

A previsão inicial do governo federal para 2020 é que o salário mínimo seja de R$ 1.040,00. O projeto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Se o Congresso permitir a medida do governo para o salário do minimo do modo que está, restará à população pressionar o governo e a classe política, do contrário o trabalhador deverá ver o salário perder cada vez mais seu poder de compra.

Veja mais aqui sobre LDO do governo Bolsonaro

Sem pagamentos no Minha Casa Minha Vida milhares podem ser demitidos

 

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Foto: Reprodução

A Coluna Painel, da edição da Folha de S. Paulo, desta terça-feira (2), informa que construtoras que trabalham no Programa Minha Casa Minha Vida ameaçam demitir 50 mil trabalhadores por falta de repasses do governo Bolsonaro (PSL), desde o inicio.

A dívida com as empreiteiras seria de R$ 450 milhões. Com a promessa de que a situação seria regularizada, os empresários aguardaram até março.

Falando pelos construtores, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, fez a mensagem chegar ao governo: “não consigo mais segurar o pessoal”.

O programa representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção emprega atualmente cerca de 2 milhões de pessoas, mas já chegou a 3,4 milhões.

O governo alega que não houve aviso formal, mas reconheceu que problemas no repasse dos pagamentos.

Eliziane pergunta a Guedes se ele ‘jogará a toalha’ se Reforma não for aprovada

 

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Audiência Pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, com o ministro Paulo Gudes/Foto: Reprodução

O Ministro da Economia Paulo Guedes confirmou nesta quarta-feira (27), o que alguns setores da imprensa vem divulgando. Caso a Reforma da Previdência não seja aprovada e for reconhecida divida de R$ 800 bilhões da União com os estados, ele poderá deixar o governo. Mas, só que não será na primeira derrota.

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Foto: Reprodução

A confirmação da pretensão de Paulo Guedes de ‘jogar a toalha’, caso as pretensões do governo não sejam contempladas, seu deu em resposta a questionamento da Senadora Eliziane Gama (PPS-MA), durante Audiência Pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal.

“Tenho compromisso de não sair na primeira derrota. Mas, se reconhecerem a divida de R$ 800 bilhões da União com os estados, e a Reforma da Previdência não for aprovada vou ficar fazendo o que aqui? Não vou ficar bancando bombeiro apagando incêndio”, disse Guedes.