O senador Roberto Rocha está se tornado um personagem emblemático no processo eleitoral. Ele quer sair das eleições como grande estrategista e líder político no Maranhão, e para atingir seu objetivo não se incomoda em atropelar outros projetos, só o dele importa.
Segundo o Blog do Clodoaldo Correa, o senador teria tentado tirar Carlos Madeira das eleições, outro pré-candidato à prefeitura de São Luís. Na semana passada implodiram a pré-candidatura de Wellington do Curso, do próprio partido de Roberto Rocha.
A pré-candidatura de Wellington virou fumaça com argumento de um acordo ocorrido em 2018 para apoiar Eduardo Braide.
Se havia um acordo, porque Roberto Rocha deixou Wellington acreditar que seria candidato pelo PSDB, e ainda, qual objetivo de convidar Carlos Madeira para se filiar ao partido, quanto era de conhecimento de todos que o ex-juiz tinha objetivo de disputar a eleição na capital.
Foi oficializado nesta sexta-feira (28), o que todos já sabiam, inclusive o deputado Wellington do Curso, que não disputará a eleição em São Luís pelo PSDB, comandado no Maranhão por Roberto Rocha.
O presidente do partido em São Luís, Roberto Rocha Júnior, filho do senador, confirmou hoje que o PSDB apoiará Eduardo Braide (Podemos). Não adiantou nem mesmo, Wellington insinuar que poderia estar sendo vítima de ‘traíragem’.
“Pelo favoritismo, liderança nas pesquisas.., a gente anuncia a decisão da nossa comissão e da direção nacional do PSDB que apoiaremos incondicionalmente o Braide a prefeito de São Luís. Lamentamos a ausência na reunião do Wellington do Curso”, anunciou Roberto Rocha Júnior.
Tanto barulho para nada! Assim se resumi o desespero de Wellington para viabilizar sua candidatura na capital pelo PSDB de Roberto Rocha.
Só o deputado não quis ver que no projeto de poder do senador, tem espaço apenas para o próprio Roberto Rocha.
O deputado estadual, Wellington do Curso (PSDB), continua tentando manter sua pré-candidatura à prefeitura de São Luís, pelo PSDB, mas o fato é que ela está em um processo claro de ‘fritura’, mesmo assim voltou afirmar nesta quarta-feira (26), que está na disputa.
“.. eu não participei de nenhum acordo em 2018, de nenhum tipo de reunião e não dei a minha palavra e nem compromisso na pré-candidatura de Eduardo Braide para 2020. Prova disso que, quando eu fui para o PSDB, todos sabiam do meu interesse, do meu desejo em disputar a eleição em 2020..”, destacou Wellington na Assembleia Legislativa.
A reação desesperada de Wellington é justificável, seu desejo de disputar a eleição na capital pelo PSDB, está virando ‘lenda’.
A direção municipal do PSDB já informou que ainda semana definirá o caminho do partido nas eleições municipais. Nos meios políticos a pré-candidatura de Wellington já foi para o espaço.
Isso ficou claro após o deputado, Eduardo Braide (Podemos), ratificar o acordo do PSDB em 20018 para apoiá-lo. Como já havia sido anunciado pelo senador Roberto Rocha, presidente estadual do PSDB no Maranhão.
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), ao destacar ontem no twitter, a obra da ponte sobre o Rio Parnaíba, ligando Alto Parnaíba (MA) a Santa Filomena (PI), mostrou mais uma vez ‘para o que não serve’ um Senador.
Ao responder a um internauta, que em tom provocador o questionou se no rio havia “traíra”, o senador perdeu a postura e apelou para baixaria ao responder, “Não sei se tem traíra, mas deve ter piranha e baitola.”
Roberto Rocha foi eleito em 2014 abraçado a Flávio Dino (PCdoB), após tomar posse, tornou-se adversário do governador do Maranhão. Ele sonha dia e noite com o Palácio dos Leões.
O senador que se vangloria de ser o maior aliado do presidente da república no Maranhão, fica possesso quando é chamado de “traíra”.
Senadores da Bancada Maranhense: Eliziane Gama (Cidadania), Weverton (PDT) e Roberto Rocha (PSDB)
O Senado Federal aprovou o projeto que pretende combater a disseminação de fake news nas redes sociais. O Projeto de Lei teve aprovação apertada de 44 votos favoráveis e 32 contrários e duas abstenções.
Os senadores do Maranhão, Weverton (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) votaram a favor do projeto contra fake news, Roberto Rocha (PSDB) votou contra.
O senador Weverton, líder do partido no Senado, ao encaminhar voto favorável ao projeto disse que ‘o projeto não é para político, mas para proteger a sociedade’.
O Senado acaba de aprovar o projeto de lei que combate as #FakeNews. Uma decisão acertada, pois precisamos legislar a respeito. Pessoas estão tendo suas vidas destruídas por causa das mentiras espalhadas na internet. Essa é uma pauta que não pode mais esperar! Vamos em frente! pic.twitter.com/ma0UoC3UIp
Deputado Federala Márcio Jerry (PCDB) e o Senador Roberto Rocha (PSDB)/Foto: Reproduçaõ
O egocentro senador Roberto Rocha (PSDB), deve está em pânico quanto ao seu futuro na vida pública. Ao tempo que derrete politicamente assiste ao governador Flávio Dino (PCdoB), que o elegeu senador e foi transformado em adversário, aumentar sua projeção política em meio a pandemia do Covid-19.
Ao que parece Roberto Rocha está convencido que para sobreviver nesse cenário desfavorável, precisa intensificar os ataques a Flávio Dino no Maranhão, e ao mesmo tempo agradar Bolsonaro até se consolidar seu aliado e garatir algum folêgo político para as eleições de 2020 e 2022.
Nesta quinta-feira (11), questionou o fato do Maranhão ser um dos estados que mais testes realizaram da Covid-19. Ao tentar desqualificar a informação comparou Flávio Dino ao personagem ‘Pantaleão’ de Chico Anísio, para dizer que o governador mente quanto ao enfrentamentoa da doença.
Também nas redes sociais o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), prontamente o retrucou dizendo que senador está contaminado pelos vírus da traição, mentira, insignificância e espanta voto.
Senador foi afetado por vários vírus. Primeiro o vírus da traição ao grupo que o elegeu; o vírus da traição atraiu o vírus horrível da mentira; que se juntaram ao vírus da insignificância e a outro que é terrível a um político: o vírus espanta voto. https://t.co/Ln3zECzuO7
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), foi aplaudir e fazer plateia para Bolsonaro em Góias nesta sexta-feira (5). Depois de mais cem dias de pandemia no Brasil, atualmente com números de mortes e contaminação recordes pelo coronavírus no país, o governo federal entregou o 1º Hospital de Campanha.
O modo que o governo brasileiro tem agido em relação ao coronavírus foi criticado hoje até pelo presidente do EUA, Donald Trump, ‘queridinho’ do presidente Bolsonaro.
“Se você olhar para o Brasil.., que está seguindo o exemplo da Suécia, que também está passando por dificuldades terríveis… Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões de vidas ou até mais”, disse Trump.
Mas, o objetivo de Roberto Rocha em meio pandemia da Covid-19, na agenda presidencial, foi fazer média e tirar proveito político próprio. Não usou nem mascara.
Aproveitou para gravar um vídeo com Bolsonaro onde atacou indiretamente as ações contra o cornavirus no Maranhão, governado por Flávio Dino que o elegeu senador, e ainda, criticou os governadores do Nordeste, ao se referir a uma certa ‘lambança’ que teriam praticado. Tudo para agradar Bolsonaro.
Ao que parece o senador já não consegue controlar o desespero, frente a possibilidade real dos reveses políticos, que poderá sofrer nos proximos pleitos eleitorais no Maranhão.
(Brasília – DF, 26/04/2019) Encontro com Senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e Maura Jorge, Ex-deputada. .Foto: Marcos Corrêa/PR
Abrigada em um cargo federal na Funasa, a ex-prefeita de Lago da Pedra e ex-candidata de Bolsonaro ao Governo do Maranhão, Maura Jorge, filiou-se ao PSDB no apagar das luzes da janela partidária, fechada no último sábado (04).
Uma das principais lideranças do bolsonarismo no estado, Maura deve disputar novamente a prefeitura em seu município de origem.
Sem espaço no PSL maranhense, que passou a ser controlado pela família Macedo, ela deve permanecer no ninho tucano até que Bolsonaro consiga formalizar o partido Aliança pelo Brasil, que inda não conseguiu reunir as assinaturas necessárias para sua criação.
A ida de Maura Jorge para o PSDB tenta dar musculatura a um partido que não conseguiu estabelecer uma estratégia de crescimento no Maranhão, desde que passou a ser controlado pelo Senador Roberto Rocha.
Isolado e sem ter obtido sucesso na tentativa de coligação com o Podemos, do deputado Eduardo Braide, Rocha tenta agora garantir a própria sobrevivência, se ancorando no esfacelado e anti-popular movimento bolsonarista no Maranhão. Seu plano A é tentar se reeleger ao Senado em 2022, mas as possibilidades de sobrevivência política são maiores se tentar uma cadeira na Câmara Federal.
Os movimentos erráticos do senador também enfraqueceram a pré-candidatura à prefeitura de São Luís, do deputado Wellington do Curso, que foi colocado na geladeira para que o projeto de apoio à candidatura de Braide vingasse.
Como Braide recusou o apoio do PSDB, a pré-candidatura de Wellington foi mantida aos trancos e barrancos e sem muito interesse da cúpula partidária.
Com o enfraquecimento do Bolsonarismo no país e também no Estado, o PSDB caminha para um desempenho eleitoral em 2020 que, na melhor das hipóteses, dará a seu controlador maior a possibilidade de continuar sobrevivendo na política. (Blog da Lígia Teixeira)