Dino concorda com General sobre governo Bolsonaro ter se afastado do combate à corrupção

 

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Governador Flávio Dino (PCdoB) e o general Santos Cruz então ministro da Secretaria do Governo Bolsonaro/Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (6), nas redes sociais que concorda com o general Santos Cruz, sobre o fato do governo Bolsonaro ter se afastado do combate à corrupção. A declaração do militar da reserva que fez parte do governo até junho de 2019, foi dada em entrevista à BBC Brasil.

‘O general Santos Cruz deu uma importante entrevista hoje, contendo alertas sobre oportunistas que berram contra a corrupção apenas em períodos eleitorais. Claro que tenho grandes diferenças ideológicas com o general, mas há que se reconhecer os seus vários acertos’, disse Flávio Dino no twitter.

O general criticou o combate á corrupção do governo Bolsonaro no bojo da resposta de um questionamento sobre bandeiras defendidas pelo presidente Bolsonaro durante a campanha.

‘Em relação a campanha..; ele dizia que não iria continuar com reeleição etc, após quatro meses estava aberta a reeleição. O combate a corrupção, que foi o carro-chefe da campanha.., junto com o antipetismo, não ficou tão caracterizado e acho que até se afastou. E isso aí causou muita desilusão pra muita gente’, esclareceu Santos Cruz.

E agora ministro Sérgio Moro?!…

 

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Presidente, Jair Bolsonaro, e o ministro da Justiça, Sérgio Moro/Foto: Reprodução

247 – A operação do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro, o PM aposentado Fabrício Queiroz e outros ex-assessores do filho de Jair Bolsonaro coloca o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, em uma situação constrangedora no governo.

Moro ingressou no governo Bolsonaro na condição de paladino da moralidade e agora se vê diante de um escândalo de corrupção que envolve o clã presidencial. Até agora o ex-juiz da Lava Jato ainda não se manifestou sobre a operação do MP-RJ.

A investigação da suspeita de que havia a “rachadinha”, um esquema de repartição de salários, no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj começou há quase 2 anos. O filho de Bolsonaro foi deputado estadual por quatro mandatos.

Segundo os procuradores do MP do Rio, o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões na rachadinha em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio Bolsonaro.

A operação do MP mira também familiares da ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, que foram empregados no gabinete de Flávio.

Durante todo o dia Jair Bolsonaro evitou a imprensa e recebeu o filho Flávio Bolsonaro no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (18).

Após a operação desta quarta-feira, moral e governo Bolsonaro se tornam incompatíveis.

Percepção da Corrupção: Dino chama de inadequado postura de Moro ao culpar os outros

 

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Flávio Dino (ex-juiz federal e atual governador do Maranhão) e Sérgio Moro (ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça do governo Bolsonaro)/Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino, chamou de inadequado a resposta do ministro Sérgio Moro a uma pergunta da Folha de SP na entrevista publicada nesta quinta-feira (12), sobre a percepção de aumento da corrupção no Brasil. Moro colocou a culpa no colo do STF.

‘Não é adequado a uma autoridade do Poder Executivo tentar jogar a população contra o Supremo Tribunal Federal, culpando-o pela percepção de que aumentou a corrupção no Brasil. Muito pior quando se trata do ministro da Justiça’, alertou Flávio Dino.

De acordo com recente pesquisa Datafolha 50% da população classificou o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo no combate à corrupção. Em agosto o percentual era 44%.

O ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e ministro da Justiça e Segurança do governo Bolsonaro, que a cada dia parece mais com seu chefe, disse que a revogação da prisão em 2ª instancia é que provocou esse sentimento nas pessoas.

“o que aconteceu para que percepção piorasse foi a revogação da precedente em 2ª instancia pelo STF. Isso implicou na soltura de pessoas que estavam condenadas, inclusive por corrupção. Então, as pessoas às vezes tem uma percepção geral e atribuem ao governo”, disse Moro transferindo a culpa para o STF.

Jornalistas em palestras de Moro agora só com ‘caneta e papel’

 

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Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública/Foto: Reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, proibiu a entrada de jornalistas com celulares, gravadores e câmeras de filmagem em palestra realizada ontem terça-feira (17), no Palácio Tangará, hotel de luxo na zona Sul de São Paulo.

A informação foi passada à imprensa pela assessoria de comunicação do hotel.

Moro palestrou no evento internacional sobre lavagem de dinheiro “The Offshore Alert Conference Brazil”, realizado segunda e terça-feira, em São Paulo.

A condição foi imposta pelas assessorias do ministro e do evento foi que jornalistas entrassem apenas “com papel e caneta nas mãos”.

Questionado após o evento o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro usou a velha desculpa utilizada para se esquivar da culpa, disse que não houve proibição à entrada de jornalistas com celulares e gravadores no evento, tratando-se apenas de uma falha de comunicação.

“A restrição era apenas para filmagem”, disse Moro. Então tá!..

Com informações do Valor Econômico 

The Intercept Brasil entrevista Flávio Dino sobre Corrupção, Lava Jato e conjuntura Política no Brasil

 

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Flávio Dino, governador do Maranhão, durante entrevista ao The Intercept Brasil/Foto: Reprodução

O site The Intercept Brasil que iniciou a divulgação das mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol e demais membros da Força Tarefa da Lava Jato, ouviu Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, dias antes de começarem a serie de reportagens que passaram expor os bastidores nada republicano da maior operação de combate à corrupção na história do Brasil.

Na entrevista Flávio Dino, que assim como Sérgio Mouro, é ex-juiz federal falou sobre a atual conjuntura política brasileira, corrupção e Lava Jato. O governador do Maranhão criticou duramente o ex-juiz colega de toga e agora também na política, Sérgio Moro, atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

VEJA AQUI A ENTREVISTA

Márcio Jerry comemora retirada do COAF das mãos de Sérgio Moro

 

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Ministro da Justiça Sérgio Moro/Foto: Reprodução

A Câmara Federal aplicou mais uma derrota fragorosa ao governo Bolsonaro na noite desta quarta-feira (22). Com 228 votos os deputados tiraram o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) das mãos de Sérgio Moro Ministro da Justiça.

O  deputado federal Marcio Jerry (PCdoMA), nas redes sociais comemorou o resultado da votação e disse que o COAF volta ser um órgão do Estado Brasileiro.

“Aprovamos na Câmara que o COAF não é aparelho de Sérgio Moro, mas sim um órgão do Estado brasileiro. COAF no lugar em que sempre esteve : Ministério da Economia”, disse.

Apenas 210 deputados votaram para o órgão ficar sob controle do ex-juiz da Lava-Jato.  Quatro parlamentares se abstiveram. O resultado faz o Coaf voltar para o Ministério da Economia.

A Medida Provisória precisa passar ainda pelo Senado, mas o resultado mostra que a relação do Governo com o Congresso continua difícil. A saída do Coaf do Ministério da Justiça é uma derrota pessoal de Sérgio Moro.

Michel Temer seria chefe de organização criminosa com 40 anos de atuação

 

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Cel. Lima e Michel Temer/Foto: Reprodução

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal informaram, que o ex-presidente Michel Temer e seu amigo João Batista Lima Filho o (Cel. Lima), presos nesta quinta-feira (21), em mais uma etapa da Lava-Jato no Rio de Janeiro, fazem parte de uma organização criminosa que atua a 40 anos, e que teria faturado algo em torno de R$ 1,8 bilhões.

As investigações apontam o ex-presidente Temer como chefe da organização criminosa e o cel. Lima o operador, eles teriam operado esquemas de propina, mesmo em meio as ações da Lava-Jato, até ano passado, quando ainda estava no exercício do mandato. O cel. Lima seria o operador d

Leia a íntegra da determinação das prisões pelo juís Marcelo Bretas