Fundeb: Governo fecha acordo em troca de apoio para o Renda Brasil

 

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Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Reuters | ABr

247 – O governo de Jair Bolsonaro cedeu na queda de braço com o Congresso e fechou acordo com os parlamentares para a votação do novo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação).

O fundo atual tem previsão de acabar neste ano, e a participação da União hoje é de 10%.

No novo parecer apresentado pela relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a parcela da União passa para 23%. Na versão anterior, que estava sendo negociada entre Executivo e Congresso, a contribuição chegava a 20%.

A relatora também incorporou algumas sugestões discutidas com o governo.

A proposta (PEC 15/15) está sendo votada na noite desta terça-feira (21) no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto torna o Fundeb permanente e aumenta a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.

Conforme a PEC, a complementação da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa ao longo dos próximos seis anos (2021 a 2026).

A proposta que havia sido apresentada pelo general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, previa que 5% dos recursos do Fundeb fossem destinados ao programa social Renda Brasil.

No acordo firmado nesta terça na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não haverá destinação de recursos, mas apoio para a criação do programa, que Bolsonaro pretende criar em substituição ao Bolsa Família.

Se aprovado na Câmara, o projeto segue para o Senado.

Avançam tratativas com a Oil Group para implantação de Refinaria no MA

 

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Foto:Reprodução /Ilustração

O Maranhão está no estudo de viabilidade econômica da empresa americana Oil Group, destinado à construção de quatro maiores refinarias do total de seis unidades planejadas para o País, com investimento total de US$ 2 bilhões.

As tratativas acontecem desde 2017 e no fim do ano passado representantes do governo do Maranhão estiveram na França para conhecer e debater pessoalmente a viabilidade do projeto com representantes da empresa.

As unidades maiores terão capacidade de 20 mil a 30 mil barris diários e serão instaladas próximas a portos. As duas menores terão capacidade de 3 mil a 5 mil barris diários, próximas à produção terrestre de petróleo.

O projeto do Oil Group já está avançando no Rio de Janeiro, no Porto do Açu e será executado pela Entrepose e Axens, onde o grupo busca reproduzir a mesma estrutura no Maranhão e Espírito Santo. A quarta e as duas unidades menores ainda não possuem localização, mas os estudos estão entre a Bahia e Sergipe.

Entregue no Maranhão mais um Hospital de Campanha em Bacabal

 

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Na batalha contra o coronavírus no Maranhão, mais um Hospital de Campanha e Ambulatório foi entre no estado, dessa vez em Bacaba região do Médio Mearim. O hospital com 30 leitos, sendo 25 enfermarias e 5 UTIs, é fruto de parceria com o município. o Governo disponibilizou médicos, equipamentos e medicação.

O Hospital de Campanha de Bacabal será responsável por fazer o acolhimento de pacientes com classificação moderada da doença.

O hospital conta com cerca de 200 profissionais, formada por médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, assistente social e maqueiros. Logo depois de entregue, o hospital iniciou os atendimentos.

A unidade receberá pacientes regulados do Hospital Municipal Veloso Costa, porta de entrada para os casos suspeitos. Ao todo, são 62 leitos, destes, 30 são exclusivos para coronavírus no centro de saúde municipal. Por dia cerca de 150 atendimentos são realizados.

O Hospital Regional Drª Laura Vasconcelos, que pertence à rede de Estado da Saúde, continuará trabalhando na recepção de pacientes considerados graves. Atualmente, a unidade estadual está com 24 pacientes clínicos e 5 em UTI. Aqueles que apresentarem complicações no quadro de saúde serão colocados na regulação e transferência para hospitais de alta complexidade da capital.

Senador Weverton destaca distribuição de emendas de bancada para combate ao coronavírus

 

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Senador Weverton (PDT-MA)/Foto: Reprodução

O senador Weverton (PDT-MA), informou nas redes sociais na noite desta sexta-feira (15), a distribuição dos valores das emendas impositivas da bancada maranhense em Brasília, no valor de R$ 125 milhões, para o combate ao coronavírus no estado.

O senador teve o cuidado de explicar a distribuição dos valores de forma bem clara, certamente para evitar, deturpação e politicagem sobre a destinação dos recursos.

Osmar Terra diz que quarentena serve para rico, pobre tem que escolher entre a fome ou vírus

 

Solenidade de Assinatura da Medida Provisória para Confisco de Bens de Traficantes. Brasília(DF), 17/06/2019
Fota: Reprodução

O deputado federal Osmar Terra, ex-ministro de Bolsonaro, voltou atacar a quarentena nesta terça-feira (14), durante debate no Site UOL, a medida é defendida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o mundo inteiro.

Para Osmar Terra, a quarentena é ‘ficção’, e serve apenas para que tem dinheiro, pobre tem que se expor porque senão o dinheiro do governo vai acabar.

 “.. essa quarentena é de ficção (..) só vale para a classe média, que tem geladeira cheia e dinheiro no banco. Os pobres estão muito mais preocupados com a fome do que com o vírus”, criticou Osmar Terra.

O deputado Osmar Terra (MDB), é o mesmo que semana passada foi flagrado pela CNN Brasil, conspirando junto com o ministro Onix Lorenzzoni (DEM), contra Henrrique Mandetta (DEM), ministro da Saúde. A conversa foi vista como vazada de propósito, uma vez que há interesse do próprio presidente Bolsonaro em demitir o ministro, que pode cair a qualquer momento, principalmente após a entrevista ao programa Fantástico no último domingo.

Enquanto alguns empresários demitem, outros se unem para salvar vidas no Maranhão

 

Respiradores-governo-ma-768x1024No Maranhão enquanto alguns empresários se aproveitam da crise sanitária para demitir funcionários, outros e empresas se uniram ao governo para enfrentar o Covid-19 e salvar vidas.

Nos próximos dias 107 respiradores adquiridos através de doação de empresários chegarão ao estado. Os aparelhos foram comprados na China, e fazem parte de um lote de 187 que foram encomendados.

Os equipamentos chegaram no inicio desta semana em São Paulo, serão destinados a pacientes com o vírus em hospitais públicos do Estado. Até o dia 20 de abril mais 80 respiradores chegarão ao Maranhão, junto com mais de 200 mil máscaras.

A parceria realizada através de empresários e o governo do Maranhão já levantou cerca de R$ 10 milhões, para enfrentar a Covid-19 no estado. A iniciativa privada também tem colaborado, segundo a Secretaria de Industria e Comércio, com termômetros, álcool 70 e em gel, testes rápidos e serviços gratuitos a profissionais de saúde locais.

Empresas que fazem parte da parceria: Ômega Energia, Alumar, Eneva, Grupo Mateus, EDP Linhas de Transmissão, Suzano, Gera Maranhão Energia, Universidade Ceuma, Heineken, Lavronorte, Fribal, Grupo Maratá, Comercial Rofe, Centro Elétrico, Potiguar, Roque Aço Cimento, Revest Com. e Serviços, COC, Dínamo Engenharia, Faculdade ISL Wyden, Vale, Canopus, Sinduscon, Silveira Engenharia, Dimensão Engenharia, Construtora Escudo, Lua Nova Engenharia, Alfa Engenharia, RJ distribuição, RBC Construções e Constans.

As empresas Agro Serra, Ambev, Grupo Maratá, FC Oliveira, Guaraná Psiu e Solar Coca-Cola se uniram e estão doando mais de 600 mil litros de álcool para unidades de saúde do Estado.

Ibope/CNI aponta que 53% reprovam o modo de Bolsonaro governar

 

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Foto: Reprodução

Mais uma pesquisa Ibope sobre a popularidade, confiança e a aprovação do governo de Jair Bolsonaro divulgada nesta sexta-feira (20), mostra que o governo está em queda. O resultado é a pior avaliação de Bolsonaro em todas realizadas pelo Ibope em 2019.

A pesquisa foi encomendada pela CNI e realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro, antes, portanto, de o caso Flavio/Queiroz voltar ao noticiário.

53% não aprovam a maneira de Bolsonaro governar (eram 40% em abril e 48% em junho e 50% em setembro). Aqueles que aprovam somam 41% (eram 51%, 46% e 44% nas pesquisas anteriores). Um total de 6% não quiseram responder.

A confiança em Bolsonaro também caiu dentro da margem de erro. Os que disseram “confiar” no presidente foram 41% dos entrevistados. Em abril, esse percentual era de 51% (caiu para 46% em junho e para 42% em setembro). Por outro lado, 56% disseram “não confiar” em Bolsonaro (eram 45% em abril e 51% em junho e 55% em setembro).

A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% e 31% em junho e em setembro, respectivamente, e agora está em 29%.

A avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho, em setembro chegou a 34% e agora alcançou 38%.

Os que consideram o governo “regular” são 31% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho e em setembro). Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.

A CNI/Ibope ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios, entre 5 e 8 de dezembro. A Sondagem Especial, por sua vez, entrevistou 1.914 empresários de todo país entre os dias 2 e 10 deste mês. Em ambas, a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e, a confiança, de 95%.

A avaliação negativa do governo Bolsonaro saltou de 19% para 39,5%

 

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Presidente Jair Bolsonaro/Foto: Reprodução

SÃO PAULO – Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (26) mostra avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro. O percentual saltou de 19% em fevereiro para 39,5% este mês. Enquanto isso, a avaliação positiva caiu de 38,9% para 29,4% no mesmo período de tempo.

No caso da avaliação pessoal de Jair Bolsonaro, a aprovação recuou de 57,5% para 41%, enquanto a desaprovação do presidente foi de 28,2% para 53,7% entre fevereiro e agosto.

Enquanto isso, apenas 9,5% dos entrevistados acreditam que o presidente está cumprindo totalmente suas promessas de campanha, enquanto outros 45,4% afirmam que ele está cumprindo em partes. Outros 40% dizem que Bolsonaro não está cumprindo suas promessas. 5,1% não souberam ou não responderam.

No caso da relação com o Congresso, 31,6% das pessoas afirmam que o presidente tem conseguido uma boa articulação para aprovar temas importantes para o País, enquanto 55,6% acham que ele não está conseguindo articular as propostas. 12,8% não souberam ou não responderam.

Segundo a pesquisa, entrevistados apontaram Saúde (54,7%), Educação (49,8%) e Emprego (44,2%) como os maiores desafios do atual governo. Dentre as onze opções apresentadas, os entrevistados deixaram Energia (2,0%), Saneamento (3,1%) e Transporte (3,5%) como os menores desafios.

Sobre o desempenho do governo em diferentes setores, a pesquisa coloca o Combate à Corrupção (31,3%), Segurança (20,8%) e Redução de cargos e ministérios (18,5%) como as áreas que o governo melhor atuou nestes oito meses.

Por outro lado, Saúde (30,6%), Meio Ambiente (26,5%) e Educação (24,5%) foram apontados pelos entrevistados como as áreas de pior desempenho de Bolsonaro.