O ex-governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que pleiteia a vaga de candidato a presidência pela 3ª via, disse ao Valor Econômico, nesta quarta-feira, dia 27, que ‘Lula não é Bolsonaro’ e que o respeita.
Questionado sobre Bolsonaro, foi taxativo “não merece respeito”.
“Embora eu seja um antagonista ao Lula, eu o respeito. O Lula não é Bolsonaro, o Lula é inteligente e tem passado. Eu tenho posições diferentes das dele, mas tenho respeito por ele. Já Bolsonaro não merece o meu respeito. Eu sou um liberal social..”, Doria sobre ‘simetria’ entre Lula e Bolsonaro.
O uso de mascaras em lugares públicos por causa da Covid-19 foi desautorizado a partir desta quarta-feira, dia 9, em São Paulo. A decisão do governador, João Doria (PSDB), abrange todo o estado.
As pessoas que ainda desejarem usar a máscara, por óbvio, poderão fazê-lo como medida protetiva, como decisão individual, mas não mais por obrigatoriedade, determinação legal do governo de São Paulo.” João Doria (PSDB), governador de São Paulo.
A medida também determina a liberação de 100% da capacidade de ocupação em eventos realizados em ambientes abertos, ainda que possa haver aglomeração —como estádio de futebol e shows musicais.
A obrigatoriedade continuará apenas em ambientes fechados, como: Salas de aula, Transporte público, Escritórios, Cinemas e teatros.
Os governadores João Doria (São Paulo), Flávio Dino (Maranhão) e o prefeito Eduardo Paes (Rio de Janeiro) protagonizaram nesta segunda-feira, dia 14, nas redes sociais o que está sendo chamado de ‘briga do bem’.
O objetivo é ver quem vacina mais contra a Covid-19, outros governadores e prefeitos passaram ser cobrados para entrar na disputa.
Já arrumou confusão, prefeito 😂😂. É ARRAIAL da Vacinação, com bumba-meu-boi, forró e mingau de milho. Para igualar, só se você convidar a maranhense/mangueirense @alcione_marrom. Abraços, boa sorte e corra 😎💪🏾
Me aguarde @jdoriajr. Você é o pai da vacina mas eu já adotei a criança e já ganhei o coração do imunizante. Não me provoque. Estou preparando a resposta. Bora vacinar! 💪💪💪💪 https://t.co/EilkqvlVqI
João Dória governador de São Paulo, em resposta a Jair Bolsonaro nas redes sociais, nesta quinta-feira dia 8, sugeriu a vacina anti-rábica ao presidente, utilizada para combater a raiva.
A manifestação de Dória se deu em razão da informação publicada na coluna da jornalista Mônica Bergamo, em que revela adjetivos, nada republicanos, proferidos por Bolsonaro contra ele.
O presidente durante jantar ontem, quarta-feira dia 8, com um grupo de empresários em São Paulo, teria chamado o governador João Dória de “vagabundo” e “caralho”.
A comitiva do governo do Maranhão, liderada pelo vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), em São Paulo, nesta segunda-feira, dia 5, foi recepcionada pelo governador João Dória (PSDB).
O governador Flávio Dino, nas redes sociais agradeceu ao Dória, a acolhida aos membros do governo maranhense.
“Agradeço a acolhida do governador @jdoriajr à equipe do @GovernoMA, liderada pelo vice-governador @carlosbrandaoma, na visita ao Butantan”, agradeceu Dino nas redes sociais.
Acompanharam o vice governador Carlos Brandão os secretários Carlos Lula (Saúde) e Rubens Júnior (Articulação Política).
O presidente Jair Bolsonaro incomodado com o lucro político do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), pré-candidato a presidente em 2022, desautorizou nesta quarta-feira, dia 21, o ministério da Saúde, comprar a vacina chinesa Chinovac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.
A decisão de Bolsonaro ocorre um dia após o ministro Pazuello, anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina junto ao governo de São Paulo.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que ontem participou da reunião dos governadores com o ministério da Saúde, para tratar das vacinas, reagiu à decisão do presidente Bolsonaro, dizendo que ele só pensa em “palanque e guerra”. Ele também defendeu que os governadores procurem o Congresso Nacional e a Justiça, para garantir o aceso da população à vacina.
“Bolsonaro agora quer fazer a “guerra das vacinas”. Só pensa em palanque e guerra. Será que ele não quer jogar War ou videogame com Trump ? Enquanto jogasse, ele não atrapalharia os que querem tratar com seriedade os problemas da população(..) Não queremos uma nova guerra na Federação. Mas, com certeza os governadores irão ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras. Saúde é um bem maior do que disputas ideológicas ou eleitorais”, destacou Dino no twitter.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), também lamentou a decisão do governo Bolsonara. Para ela, é ‘estupidez’ e ‘irresponsabilidade’ desprezar e politizar uma vacina eficaz só por causa do país que produz.
“A decisão de desautorizar o Ministério da Saúde a comprar a vacina chinesa contra o Coronavírus beira a estupidez. Desprezar uma vacina eficaz apenas em razão do país q/ a produz é menosprezar a vida. Queremos a cura da doença. Politizar saúde pública é irresponsabilidade”, disse Eliziane.
O presidente Bolsonaro não esconde de ninguém sua prioridade com as eleições 2022. Ele é o próprio ‘pragmatismo político’ em nome da permanência no poder’.
Presidente Jair Bolsonaro e os governadores João Dória (São Paulo) e Wilson Witzel (Rio de Janeiro)/Foto: Reprodução
A Operação Placebo em andamento no Rio de Janeiro e São Paulo nesta terça-feira (26), estados comandados respectivamente por Wilson Witzel (PSC) e João Dória (PSDB), está sendo vista com desconfiança por alguns setores da sociedade e meios políticos.
Witzel e Dória se transformaram durante a pandemia, entre os governadores, dois dos principais adversários de Jair Bolsonaro.
O objetivo da Operação é investigar contratos para construção de Hospitais de Campanha. Não há mandados de prisão, apenas buscas e apreensões.
O presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada na manhã de hoje comemorou a operação no Rio e São Paulo.
“Parabéns à Polícia Federal. Fiquei sabendo agora pela mídia. Parabéns à Polícia Federal, tá ok?”, disse Bolsonaro.
A ação ocorre em meio o imbróglio, principalmente na Superintendência da PF no Rio de Janeiro , e também após o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, dizer no programa Fantástico da Globo, no último domingo (24), que o governo Bolsonaro não tem interesse em combate à corrupção.
Principal alvo da operação o governador do Rio, Wison Witezel, disse que se há irregularidades no objeto da ação não tem participação dele. Chamou de estranho a operação ser antecipada por uma deputada ligada ao presidente, e que a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal está ‘oficializada’.
“..Estranha-me e indigna o fato de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará (..) A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada..”, destacou Witezel.
O deputado federal, Márcio Jerry, vice-líder do PCdB na Câmara, nas redes sociais disse que o Brasil conheceu ‘a nova porta voz’ da PF. Se referindo à deputada Carla Zambelli, que ontem antecipou a operação contra alguns governadores.
Brasil conheceu ontem e teve confirmação hoje de uma nova “função” : a de porta voz informal de operação da PF. Com direito a antecipar em um dia o anúncio da operação. A porta voz é a deputada @CarlaZambelli38 , da intimidade do presidente @jairbolsonaro .
O Secretário de Saúde no Maranhão, Carlos Lula, na sua conta no twitter chamou de “abjeto o uso, para fins políticos-eleitorais, instituições tão relevantes”. O secretário utilizou o áudio da deputada federal, Carla Zambelli (PSL-SP), uma especie de ‘relações públicas’ do governo Bolsonaro, para corroborar sua desconfiança quanto utilização da PF para fins nada republicanos.
Um escárnio instrumentalizar dessa forma os órgãos de controle e investigação do país.
Abjeto o uso, para fins politico-eleitorais, de instituições tão relevantes para o país.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), considera grave o vazamento da operação da PF feito pela aliada de Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambeli. De acordo com ele, a parlamentar bolsonaristta precisa ser investigada e explicar no Congresso o que está acontecendo.
O vazamento de informações privilegiadas sobre operações da PF à deputada Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, tem que ser investigado e nós exigimos explicações ao Congresso. Ontem a parlamentar disse numa rádio que haveria ações contra governadores. Como sabia disso?
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)/Foto: Reprodução
Em matéria publicada nesta sexta-feira (14), na Folha de SP, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao falar sobre a Reforma da Previdência criticou os governadores do Nordeste. Para Doria, faltou ‘atitude’ aos governadores nordestinos para incluir Estados e Municípios na Reforma.
Mas, como recomenda a boa sabedoria popular ‘quem diz o que quer ouve o que não quer’. Para Dino, ao contrário que pensa o governador do estado mais rico da federação, a atitude dos governadores evitou graves retrocessos e prejuízo, principalmente aos mais pobres.
“Governador Doria, diz que falta “atitude” aos governadores do Nordeste. Se atitude significa ser subserviente, não é realmente o nosso caso. Nossa atitude tem evitado graves retrocessos, em temas como BPC, aposentadoria rural, capitalização, desconstitucionalização”, respondeu Flávio Dino.
O governador do Maranhão, um dos opositores e críticos mais fortes do governo Bolsonaro, disse que respeita as ‘atitudes’ e escolhas ideológicas de João Doria’, mas ele precisa respeitar as dos governadores do Nordeste.
“Claro que respeitamos as “atitudes” do governador de São Paulo. São escolhas ideológicas e ele que responda por elas. Mas certamente ele não tem o direito de reclamar idênticas “atitudes” de quem deseja preservar direitos sociais dos mais pobres”, completou Dino.
Por fim, Flávio Dino, disse que manterá a opção pelo diálogo como sempre fez, mas sem abdicar dos seus princípios.
“De minha parte, mantenho a mesma conduta desde sempre: diálogo com todos, mas sem abrir mão de princípios. Princípios estes que são diferentes dos adotados pelo governador Doria. Diferenças normais em um regime democrático, e por isso têm todo meu respeito”, concluiu o governador do Maranhão.