O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou nesta sexta-feira, dia 4, que o presidente Lula (PT), já decidiu que o deputado André Fufuca (PP-MA) assumirá um dos ministérios no seu governo.
“Já tem uma decisão do presidente Lula de trazer esses dois parlamentares, que representam duas bancadas importantes do Congresso. Mas, mais do que elas, podem atrair outros parlamentares, trazê-los para o governo, convidá-los para ocupar postos de ministérios”, declarou Padilha.
AGORA: Padilha diz que Lula decidiu oferecer ministérios para André Fufuca e Silvio Costa Filho.
Ministro de Relações Institucionais não revelou quais postos os deputados do Centrão devem ocupar. Detalhes devem ser revelados na próxima semana. pic.twitter.com/4mR93ajD7d
General Eduardo Pazzuello, ministro interino da Saúde/Foto: Reprodução
O ministro interino da Saúde, General Eduardo Pazuello, cancelou sua viagem ao Maranhão marcada para esta terça-feira (14).
Na agenda estava reunião com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, que também é presidente do CONASS (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde).
O motivo do cancelamento não ficou claro, o que acabou sendo objeto de especulações, como: interferência de políticos maranhenses próximos a Bolsonaro e adversários de Flávio Dino, e também, a posição do governador do Maranhão em relação à polêmica envolvendo o ministro do STF Gilmar Mendes e as Forças Armadas.
Durante um debate on-line feito pela revista IstoÉ e pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) apontou fortes críticas a falta de um novo ministro na pasta da Saúde. Segundo Mendes, a atual ocupação interina feita por um militar não condiz com os requisitos técnicos do cargo.
“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, pontuou.
Renato Feder, secretário de Educação e Esportes do Paraná. Ele recusou o convite de Bolsonaro para assumir o MEC/Foto: Reprodução
“Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreve Felder
Renado Feder escolhido para o MEC, e o presidente Bolsonaro/Foto: Reprodução
Renato Feder, 41 anos, escolhido para ser o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro, em menos de dois anos, defendeu a extinção do MEC, pasta que vai comandar, e a privatização da Educação, começando pelas Universidades, como destaca reportagem desta sexta-feira (3) da Folha de SP.
A proposta, que incluía a concessão de vouchers para as famílias matricularem os filhos em escolas privadas, está no livro Carregando o Elefante – como transformar o Brasil no país mais rico do mundo, de 2007.
Posse de Fábio Fariasno ministério das Comunicações/Foto: Reprodução
Foi empossado no Ministério das Comunicações nesta quarta-feira (17), o depuatado federal, Fábio Farias (PSD-RN), genro de Silvio Santos, apresntador e dono do SBT.
No seu discurso o novo ministro adotou um tom pacíficador. Em se tratando de governo Bolsonaro, resta saber quanto tempo vai durar.
“Se é tempo de levantarmos a guarda contra o novo coronavírus, também é hora do armistício patriótico e de deixarmos a arena eleitoral para 2022(…) É hora de pacificar o país”, destacou Fábio Faria.
Presionado em razão dos recentes acontecimentos, na solenidade o presidente Bolsonaro usou um tom ameno na sua fala, e ressaltou o momento tenso nas relações dos Poderes.
“Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer. O povo é que diz o que as instituições devem fazer”, disse Bolsonaro.
A chegada de Fábio Farias ao governo, ao contrário do que algumas lideranças do ‘Centrão’ tentaram negar, é parte da estratégia do Palácio do Palnato em reforçar apoio no Corngresso Nacional.
O ministério comandará secretarias de Comunicação Social, Radiodifusão, Telecomunicações, Correios, Telebras, Anatel e a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação).
Deputado Federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), chamou MP para esolha de reitores de “Ditatorial’/Foto: Reprodução
O governo Bolsonaro através do Ministério da Educação voltou direcionar e intensificar as ações de interferência na autonomia das Universidades Federais. Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (10), uma Medida Provisória que autoriza o ministro, Abraham Weintraub, escolher reitores universidades federais durante a pandemia.
O deputado Márcio Jerry, vice-líder do PCdoB na Câmara Federal, reagiu e protestou contra a medida adotada pelo governo Bolsonar, que segundo ele, atinge de morte o cater democrático de escolha dos reitores nas universidades.
A MP ditatorial contra universidades e institutos federais é absolutamente inaceitável, fere de morte a democracia e autonomia das instituições. Nao a interventores, sim à comunidade acadêmica.
A MP já está em vigor, mas o texto precisa ainda ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para não perder a validade. A medida do govern Bolsonaro exclui a necessidade de consulta a professores e estudantes ou a formação de lista para escolha dos reitores. Veja a publicação da MP no “Diário Oficial da União”
De acordo com a Veja um dos líderes do governo Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado Capitão Augusto (PL-SP), o ministro da Justiça Sérgio Moro teria confirmado que não deixará o cargo.
Capitão Augusto (PL-SP) é líder da Bancada da Bala e teria telefonado para Moro para agendar uma reunião e perguntar sobre os rumores da sua saída negou, e que segundo ele, o ministro da Justiça negou.
“Ministro como fica nossa reunião de terça? E essa história de que o senhor vai sair..”, teria perguntado o deputado, o ministro respondeu o seguinte: “Não procede! Está mantida a reunião de terça-feira”.