Nonato Reis lança livro de memórias jornalísticas

O oficial de Justiça e jornalista Nonato Reis lançou, nesta quinta-feira, dia 29, o livro “Lembranças de Repórter”, no auditório do Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), em São Luís (MA). A obra resgata memórias do jornalismo maranhense das décadas de 80 e 90.

Essa é a sexta obra do autor, que já escreveu dois romances e livros de contos e crônicas.

“Lembranças de Repórter” resgata fatos e personagens da época em que Nonato Reis trabalhou nas redações de jornais maranhenses, que perpassam a sua trajetória de mais de 30 anos de carreira.

“É um pedaço da nossa imprensa, a fase áurea dos jornais impressos que precisa ser resgatada e preservada (…) A informação é a arma mais poderosa do mundo moderno, é usada a todo instante, se não usamos bem a informação podemos destruir, causando danos irreparáveis, e se usamos bem, construímos”, afirmou o jornalista.

O lançamento contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Velten; do corregedor-geral da Justiça, desembargador Froz Sobrinho e do juiz diretor do Fórum, Raimundo Nonato Neris Ferreira. 

Nonato Reis é oficial de Justiça na Central de Mandados da Comarca da Ilha de São Luís, tendo ingressado por concurso público em 2005. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e trabalhou nos principais jornais de São Luís, como repórter, chefe de reportagem e editor. Também foi correspondente do jornal Folha de São Paulo, na década de 90. De 2011 a 2017, foi articulista do Jornal Pequeno, na capital maranhense, onde assinava uma coluna dominical sobre temas livres.

Livro de Carlos Lula: “Inumeráveis – A história da pandemia que ninguém contou”

O lançamento do livro “Inumeráveis – A história da pandemia que ninguém contou”, de autoria do secretário de Estado da Saúde e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, nesta segunda-feira, dia 28, no hall do Plenarinho da Assembleia Legislativo do Maranhão.

“Ele vivenciou de perto experiências dolorosas. No início, era só incertezas e ele teve de comandar essa operação aqui no estado. Muitas vidas foram salvas em razão desta grande imobilização”, disse o deputado Othelino Neto.

A obra reúne mais de 70 artigos publicados pelo gestor, em que ele retrata momentos de tormenta, esperança e caminhos para o combate à pandemia da Covid-19.

“..Eu escrevi com o coração, quis passar tudo o que vivemos, sofremos e construímos nesses últimos dois anos. O Maranhão tem uma excelente história para contar, temos o menor número de mortos por Covid-19 no Brasil. O leitor pode esperar algumas lágrimas e muita emoção (..) Sempre esteve ao lado do Poder Executivo apoiando as ações da Secretaria de Saúde no combate à doença. Juntos, mostramos a necessidade de unir todos os poderes para enfrentar a pandemia..”. enfatizou Carlos Lula.

Carlos Lula lançou sua primeira coletânea de artigos, em 2018, com o livro ‘O SUS (s)em nós’, que narra os desafios enfrentados para conduzir o sistema público estadual de saúde e os resultados alcançados em sua gestão.

Livro “Tchau Querida, O Diário do Impeachment” mostra Temer como grande conspirador

Brasil 247 – O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso pela Lava Jato, concluiu o livro que conta os bastidores que levaram ao impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, em 2016.

Segundo a Coluna Radar, da revista Veja, “Cunha conta em detalhes como o vice de Dilma atuou ativamente para tomar o lugar da petista e “é pintado como o grande conspirador” responsável pelo golpe parlamentar. 

O livro-bomba “Tchau Querida, O Diário do Impeachment” terá 740 páginas e irá “revelar detalhes aterradores dos conchavos que marcaram a queda da petista”. A obra também traz detalhes sobre a participação de Rodrigo Janot, Sergio Moro, do deputado e atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) no golpe. 

No livro, Cunha afirma que Maia era  “um personagem desesperado pelos holofotes do impeachment de Dilma” e pleiteava assumir a relatoria da Comissão Especial do Impeachment. Cunha, porém acabou vetando o nome do democrata por achar que ele não teria forças para levar o processo adiante.

O livro está em fase final da revisão de texto, apesar da editora que lançará a obra ainda não ter sido definida. As negociações para a publicação estariam mais avançadas com a Matrix Editora.

Temer revela bastidores da queda de Dilma e tenta apagar rotulo de ‘golpista’

Livro A Escolha, Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil, reúne conversas entre o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o filósofo Denis Lerrer Rosenfield sobre os bastidores da política antes do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Temer conta que manteve contato com militares, como o general Eduardo Villas Boas, e o chefe do Estado Maior da Força, general Sérgio Etchegoyen, entre 2015 e 2016.

Em entrevista ao Estadão, Rosenfield revela o desgaste da relação das Forças Armadas com o PT em razão da Comissão Nacional da Verdade.

De acordo com a reportagem, os militares tinham receio de que Dilma tentasse mudar a Lei da Anistia e de outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009. Havia também o temor de que o PT mudasse a forma de acesso de oficiais ao generalato e a formação dos militares nas academias.

Assim, o objetivo era se aproximar de Temer, então vice de Dilma, para saber, segundo Rosenfield, com quais cenários deviam trabalhar.

“Não foi uma vez. Foram vários encontros”, diz o filósofo e autor do livro. O relato feito por Temer quer afastar os encontros com os militares do campo da conspiração política. Após o impeachment de Dilma, Villas Boas foi mantido no cargo e Etchegoyen foi nomeado ministro do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Golpe

No livro, Temer nega ter conspirado para a saída de Dilma e credita o impeachment ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB). A ofensiva, diz Rosenfield, se deu em razão de o PT ter negado apoio ao deputado.

“O que aconteceu é que o PT agrediu muito o presidente da Câmara e, em face dessa agressão, ele não teve outra alternativa”, diz. Ainda de acordo com o Estadão, o ex-presidente diz não ter cobiçado o cargo de Dilma e lamenta ter sido rotulado como golpista. “Golpista… O tempo todo. É um movimento político que mostra como tempos pouco apreço pela institucionalizado”, diz Temer.

O ex-presidente, chegou ter apenas 3% de aprovação, diz ter buscado a conciliação nacional.  “Chamei os partidos logo que as coisas aconteceram e disse: ‘Vocês me indiquem nomes que eu vou examiná-los para verificar se eu os aprovo ou não’. Pretendo forma uma espécie de quase semi-presidencialismo”.

Lava Jato

Quando assumiu a presidência a Lava Jato ainda pulsava forte. Em 2017, Temer acabou sendo alvo da operação. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou uma das gravações realizadas pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, e apresentadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte da sua delação premiada.

No áudio, o presidente ouvia de Joesley que uma mesada estava sendo paga a Eduardo Cunha e ao operador do MDB no petrolão Lúcio Funaro para que se calassem sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”. Segundo as investigações, o grupo JBS era o responsável pelos pagamentos ao ex-deputado.

Temer se defende das acusações do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Delatores… me permita! Delator foi Joaquim Silvério dos Reis, foi Judas, não é? Esses foram delatores”, diz, referindo-se aos irmãos Joesley e Wesley Batista.

O prefácio do livro é assinado pelo economista Delfim Netto. “Não tenho a menor dúvida de que, quando chegar o julgamento – sem ideologia e sem oportunismo -, Temer será classificado como um presidente inovador e reformista”, diz na introdução da obra.

A obra retrata ainda a carreira jurídica de Michel Temer, o magistério, o início da vida política, as obras publicadas, sua atuação como deputado, cargos ocupados no Estado de São Paulo e fatos de sua vida pessoal. (Site Congresso em Foco)

Flávio Dino participará do lançamento de Revolução Laura em São Luís

 

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Manulla D’Ávila e Flávio Dino/Foto: Reprodução

A jornalista e militante política de esquerda Manuela D’Ávila, que concorreu como vice-presidente na Chapa encabeçada por Fernando Haddad, na última eleição, conta sua experiência no livro Revolução Laura, que será lançado nesta terça-feira (9), em São Luís.

O livro fala sobre o desafio da mulher que concorreu à presidência do Brasil e chegou ao segundo turno como candidata a vice-presidente sem abrir mão da maternidade.

“Como a minha vida é muito pública, o entrelaçamento da Laura e as transformações que ela me provocou, mesmo as privadas, sempre foram públicas. Porque eu fui gestante deputada, depois eu passei o meu puerpério e a minha licença maternidade sendo deputada, e depois numa etapa de transição da primeiríssima infância [da Laura] eu me transformei candidata à presidência da República…”, explica Manuela.

O governador Flávio Dino já garantiu sua presença no lançamento do livro Revolução Laura, com sessão de autógrafos e um bate-papo nesta terça-feira (9), às 18h, na Casa do Maranhão.

A derrota dos Sarney e a vitória de Dino em livro

 

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Governador Flávio Dino/Foto: Reprodução

Revista Época

Os bastidores da derrota dos Sarney nas duas campanhas que Flávio Dino venceu na disputa pelo governo do Maranhão, em 2014 e 2018, são a espinha dorsal de Lições de uma campanha eleitoral: a derrota do grupo Sarney, livro em que o marqueteiro e cientista político Juliano Corbellini, coordenador das campanhas de Dino, lançou na semana passada. Em conversa com a coluna, Corbellini disse não haver chance de Dino se tornar um típico coronel da política nordestino.

“É algo completamente diferente (Dino e o modelo de um típico coronel). (…) Se você olhar a composição do governo, ele (Dino) tem, claro, alguns políticos, mas muitos ascenderam à política nesse movimento de renovação.”

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Juliano Coberlline e o governador Flávio Dino/Foto: Reprodução

Por que você considera a eleição de Flávio Dino especial?

Nunca o Palácio dos Leões dos Sarney havia perdido uma eleição para o Executivo estadual e para o Senado. A primeira vez que aconteceu isso foi em 2014, em que a oposição elegeu tanto o governador quanto o senador, e foi o único caso dos estados do Nordeste que conseguiu derrubar a oligarquia regional sem o apoio do poder central (Dino não teve o apoio oficial de Dilma Rousseff em 2014).

Por que a família Sarney perdeu?

Primeiro, pelo próprio desgaste do tempo. Segundo, a opinião pública maranhense começou a ganhar uma autonomia, e a elite política do Maranhão não percebeu isso. E houve também uma reflexão de estética e da linguagem da oposição, em que a gente rompeu com a visão binária, de que o Maranhão era dividido em quem era Sarney e quem era anti-Sarney. (…) Para a oposição vencer, ela teve que romper um pouco com os arquétipos da sua própria linguagem.

Flávio Dino pode se tornar um novo coronel?

Não, é algo completamente diferente. Se você olhar a composição do governo, ele tem, claro, alguns políticos, mas muitos ascenderam à política nesse movimento de renovação. Não são lideranças políticas locais, são a nova vanguarda política que está se formando no Maranhão.

Quando foi eleito pela primeira vez, o Sarney tinha um discurso de modernidade. Esta mesma mensagem foi usada na campanha de Dino. Você vê alguma relação entre os dois?

Se você olhar o filme Maranhão 66, do Glauber Rocha, você verá o discurso de posse do Sarney. Ele fala que o Maranhão não aguentava mais a contradição de um estado tão rico e um povo tão pobre. Ele ganhou a eleição e iniciou uma longa era no setor público do Sarney e de seus aliados. É interessante que na campanha que a gente perdeu (em 2010), o discurso do Flávio é exatamente isso: nós não podemos mais suportar a contradição do estado rico com um povo pobre. A diferença é que o Sarney era um representante do poder central e, em 1966, era um discurso modernizador dentro do establishment.

As eleições de 2018 foram marcadas pelor uma polarização nacional mais forte ainda do que a de 2014. Houve alguma mudança de 2014 para 2018 na eleição do Maranhão?

As circunstâncias das eleições nacionais em 2018 foram absolutamente inéditas e até um pouco anômalas no Brasil. O eleitorado brasileiro foi exposto a quatro anos de uma intensa crise política, econômica e de segurança pública, e o que a gente teve em 2018 foram eleitores indignados com a política em geral. Foi uma eleição em que os candidatos não buscaram o meio. No Maranhão, esse ambiente não se repetiu. A estética da campanha do Flávio foi muito parecida com a campanha de 2014, que exaltou a alegria e a beleza do Maranhão.

Qual foi a diferença da campanha de 2014 para a de 2018, devido à proibição de empresas privadas doarem?

As campanhas do Flávio sempre foram bem mais modestas, em números, do que as campanhas que a gente enfrentava. O financiamento de campanha foi uma solução, porque ele estabeleceu um valor por baixo para fazer campanha, um horizonte de razoabilidade e uma certa segurança de fonte de recurso. Então foi uma boa solução. Muito mais estável (De acordo com dados do TSE, Dino gastou R$7,7 milhões na campanha de 2018, contra R$ 9,45 em 2014.).

 

“O fim do desenxergar”, 30 histórias de transformação no Maranhão

 

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Foto: Reprodução

Durante dois meses, o jornalista Xavier Bartaburu e o fotógrafo Fellipe Neiva percorreram os 30 municípios atendidos pelo Mais IDH, programa do Governo do Estado que concentra as ações de educação, saúde, geração de renda e infraestrutura voltadas às cidades mais carentes do Maranhão.

Foram seis mil quilômetros de viagem por cantos antes esquecidos do estado. Com olhares singulares, Xavier e Fellipe traçaram um retrato emocionante da mudança que está em curso.

Esse registro transformado em livro vai ser lançado pelo Governo do Estado. Moradores que ajudaram a construir o livro com suas histórias marcantes vão estar presentes.

O governador Flávio Dino também confirmou sua participa, nesta segunda-feira (28), no lançamento do livro “O fim do desenxergar e outras 29 histórias de mudança no Maranhão”, às 17h, no auditório do Palácio Henrique de La Rocque.

Estrutura da 12ª Feira do Livro de São Luís em fase de conclusão

 

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Tudo praticamente pronto para realização da 12ª edição da Feira do Livro de São Luís, que acontecerá de 16 a 25 de novembro, no Multicenter Sebrae. A programação será das 10h às 22h. O evento terá vários espaços como auditórios para rodas de conversa e palestras, além de locais para atividades dedicadas ao público infantil e realização de cursos e oficinas.

A Feira terá 70 estandes que oferecerão mais de 500 atividades em todos os dias de evento.

O prefeito Edivaldo Holanda Jr. visitou o local, e falou sobre a importância da feira para São Luís e o Maranhão.

“Este é o maior evento literário do Maranhão. Uma grande estrutura está sendo montada para receber o público que conhecerá a literatura nacional, nomes do nosso Estado e terá acesso à história de diversos escritores e suas obras. A Feira é um estimulo para vivência da cultura e história maranhenses, incentivar a leitura e ampliar o conhecimento”.

Este ano, o tema da FeliS será ‘A Brasilidade na Cultura Contemporânea’, tendo como patrono o maranhense Graça Aranha.

O escritor é considerado um dos articuladores da Semana da Arte Moderna, movimento que renovou a literatura e a cultura brasileira. O evento terá como homenageados os matemáticos Joaquim Gomes de Souza e João Antônio Coqueiro.