“..politicamente afastados, mas não rompidos..”, Brandão sobre Dino ao O Globo

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), em entrevista ao Jornal O Globo, e publicada nesta segunda-feira, dia 17, entre os temas que tratou, falou da sua relação com ex-governador e atualmente ministro do STF, Flávio Dino, de quem foi vice-governador por oito anos.

“… Deixamos de conversar quando ele foi para o Supremo (…) Acho que, depois de governar, é preciso esquecer que foi governador (…) Estamos politicamente afastados, mas não rompidos…”, disse Brandão.

O senhor foi vice-governador do hoje ministro Flávio Dino, do STF, por dois mandatos no Maranhão, mas depois se distanciaram. Por quê?

Deixamos de conversar quando ele foi para o Supremo. Há um grupo mais próximo a ele, quatro ou cinco deputados, que se distanciaram um pouco do governo. Há alguma insatisfação por espaço, e acabam envolvendo o próprio ministro. Acho que, depois de governar, é preciso esquecer que foi governador. Quando tem muita interferência, começa a ter problema. Estamos politicamente afastados, mas não rompidos.

O STF suspendeu uma indicação do seu governo ao TCE, em uma liminar do Dino, e nomeações de familiares do senhor em cargos públicos, em decisão do ministro Alexandre de Moraes.

No caso do TCE, está atrapalhando muito o funcionamento da instituição, considero muito ruim para o estado. Tem um grupinho no estado ligado ao ministro (Dino) que cria essa situação e leva a nível de Supremo. O que a gente esperava é que não tivesse interferência do Supremo, lamento muito isso. É muito ruim o Judiciário entrar nessa esfera. Espero que seja resolvido. Tentei algumas vezes (falar com o ministro), mas não prosperou.

O senhor concorreu em 2014 e 2018 no Maranhão contra a família Sarney, de quem agora se aproximou. O que mudou?

Nós disputamos em 2014 contra o Lobão Filho e em 2018 contra a Roseana Sarney, só que em 2022 eu me aproximei muito do grupo do presidente José Sarney. Foram nossos adversários por dois mandatos, mas hoje estamos muito próximos. Há pessoas do MDB que participam do meu governo, e eles entregaram a presidência do partido para o meu irmão (Marcus Brandão). Estamos alinhados. (…) O Flávio sempre foi muito ferrenho adversário dos Sarney, é uma pessoa mais ideológica. Eu não sou assim, tenho boa relação com os evangélicos, com o agro. Eles me adoram.

Falta ao presidente Lula mais diálogo com esses segmentos?

Eu disse ao presidente sobre essa questão dos evangélicos e do agro. Deixar essa questão ideológica um pouco de lado. O ministro (Carlos) Fávaro é do agro, uma boa ponte.

Não há um risco de os partidos mais de centro começarem a abandonar o governo?

Me parece que o Ciro (Nogueira, presidente do PP) deu entrevista falando sobre isso. Mas o próprio ministro (do Esporte, André) Fufuca (PP-MA), com quem eu conversei, me disse que não, que essa entrevista foi mal interpretada. Ciro Nogueira foi ministro da Casa Civil do Bolsonaro. Agora, se perguntar ao Fufuca, ele não quer sair do governo, não.

Ao GLOBO, Sarney disse que “é melhor sair da política muito bem do que já velho”, em um recado a Lula . Concorda?

O mais importante, além da idade, é a saúde. Vejo o presidente Lula saudável e ainda é um grande líder. Houve uma pequena perda de popularidade, mas isso é coisa passageira. Governo tem altos e baixos.

Por que a queda de avaliação de Lula chegou ao Nordeste, onde o PT é historicamente mais forte?

Isto é principalmente devido à alta dos alimentos, que atinge todo mundo, em especial as classes menos favorecidas. Mas acho que vai melhorar com a proposta do governo de zerar o ICMS de todos os produtos da cesta básica. Eu mesmo já fiz duas reduções de ICMS nos últimos anos, que diminuíram em 30% o custo da cesta básica no Maranhão. Este também será o ano de tirar do papel as obras do Novo PAC, o que vai melhorar a avaliação do governo. Só no nosso estado foram quase sete mil casas do Minha Casa Minha Vida que estavam paradas.

Cenário mais polarizado exige uma pressa maior nas entregas?

Exige. Eu mesmo estou num ritmo muito acelerado. Estruturei o Maranhão, porque com a queda do ICMS dos combustíveis, quase quebrou o estado. Foi uma demagogia, à época, do presidente Bolsonaro.

Mas zerar o ICMS dos alimentos não vai também prejudicar a arrecadação dos estados?

Vai aumentar o consumo, isso acaba aquecendo a economia. É a história da bicicleta: se você para de pedalar, cai. Essa medida tem que ser tomada.

O quanto o apoio do PSB a Lula em 2026 depende de Geraldo Alckmin seguir na vice?

Eu estou alinhado ao presidente Lula. Não sei qual será a posição do meu partido. A presidência do PSB vai mudar, ainda não sei o que o (prefeito de Recife) João Campos pensa. Uma decisão dessas se dá mais perto da eleição.

Considera João Campos um possível presidenciável?

No momento, ele não tem a idade mínima (35 anos) para ser presidente. Enxergo ele como um forte candidato ao governo de Pernambuco em 2026. Ele tem a herança política do pai (Eduardo Campos), que era carismático e um gestor de excelência. (João) É novo, simpático, leve e está fazendo uma boa gestão. Mas não é fácil falar sobre futuro, porque estamos falando de 2030 no caso dele. Será que até lá não vão aparecer outros líderes?

O senhor aprovou um projeto na Assembleia de complemento do Bolsa Família, o “Maranhão Livre da Fome”. Como vai funcionar?

Para esse programa, eu tive que aprovar um imposto sobre arma, munição, cigarro, venda de avião, helicóptero. E com isso a gente vai arrecadar cerca de R$ 30 milhões por mês para custear o programa. É um cartão de R$ 200 que é bloqueado para compra de bebida alcoólica e para apostar em bets.

Seu plano para 2026 é Senado?

Existe uma condição natural de o governador se candidatar para o Senado, mas isso é algo que eu só vou discutir em 2026. Por mais que eu queira, preciso saber como pensam os 13 partidos da minha base. Se antecipar a discussão, as pessoas ficam focadas na política e não enxergam suas entregas.

Braide é 3º em interação e participação nas redes sociais durante pandemia

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, na tarde desta segunda-feira, dia 5, comemorou e agradeceu pela 3ª posição, em participação nas redes sociais, entre prefeitos das capitais durante a pandemia da Covid-19.

“..com a pandemia as redes sociais nos aproximou ainda mais. Uma pesquisa divulgada pelo Jornal O Globo mostrou o ranking nacional sobre a interação e a participação dos prefeitos nas redes sociais..”, disse Braide no Twitter.

O rancking divulgado hoje pelo Jornal O Globo, é resultado de levantamento realizado no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube e trás Eduardo Braide na 3ª posição, entre prefeitos das capitais.

IBOPE: para 33% Bolsonaro é o maior culpado pela situação da pandemia

Pesquisa Ibope divulgada neste domingo(6), mostra que para 38% dos entrevistados o povo é o maior responsável pela situação da covid-19 no Brasil.

O presidente Bolsonaro é apontado por 33% o principal responsável

O levantamento também aponta que 71% dos brasileiros concordam que o país sofreu mais do que o esperado com a pandemia.

Entre os que se dizem de direita, 8% disseram que Bolsonaro agravou a pandemia, enquanto 45% culpam a população.

Quanto aqueles que se declaram de esquerda, 78% responsabilizam Bolsonaro, já 15% destes atribuem ao o povo. Aqui mais detalhes no O GLOBO

“Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”, Bolsonaro para um repórter

Do Site Uol

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo (23) hoje a um jornalista que teria vontade de “encher tua boca com uma porrada”. O questionamento feito pelo repórter do Jornal O Globo a Bolsonaro ocorreu durante visita à Catedral de Brasília.

A ameaça ocorreu após Bolsonaro ser perguntado sobre os depósitos feitos por Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente então reagiu à pergunta com a afirmação: “Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá”.

O jornal O Globo repudiou a fala do presidente e afirmou que “tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população. Continue lendo aqui

Colunista do Globo diz que ‘é hora de perdoar o PT’, no jornal

 

lula e dilma

O colunista e ex-diretor de redação do Globo, Ascânio Seleme, afirmou que ‘é hora de perdoar o PT’, no jornal:

Não há como uma nação se reencontrar se 30% da sua população for sistematicamente rejeitada. Esse é o tamanho do problema que o Brasil precisa enfrentar e superar. Significa a parcela do país que vota e apoia o Partido dos Trabalhadores em qualquer circunstância. Falo dos eleitores, não apenas dos militantes. Me refiro aos que acreditam na política de mudança do partido, não aos seus líderes.

Os que acreditam e sustentam o PT são a maioria do terço de eleitores perenes do partido, não os que foram flagrados nos dois grandes escândalos de corrupção que marcaram as gestões petistas. Esse agrupamento político, talvez o mais forte e sustentável da história partidária brasileira, tem que ser readmitido no debate nacional. Passou da hora de os petistas serem reintegrados. Ninguém tem dúvida de que os malfeitos cometidos já foram amplamente punidos.

O partido teve um ex-presidente e seu maior líder preso e uma presidente impedida de continuar governando. Outros líderes históricos também foram presos ou afastados definitivamente da política. Hoje, respeitadas as suas idiossincrasias naturais, homens e mulheres de esquerda devem ser convidados a participar da discussão sobre o futuro do país. Têm muito a oferecer e acrescentar.(…)

Mas o PT é maior que isso e, como já foi dito, para ladrões existe a lei. Imaginar que o partido repetirá eternamente os mesmos erros do passado é uma forma simples, fácil e errada de se ver o mundo. Os erros amadurecem as pessoas, as instituições, os partidos políticos. Não é possível se olhar para o PT e ver só corrupção. O petismo não é sinônimo de roubo, como o malufismo (…). (Informações do DCM)

Lockdown contribuiu para queda de mortes por coronavírus em São Luís

 

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Os efeitos do lockdown na Ilha de São Luís estão sendo vistos com mais clareza após duas semanas. É esse o prazo médio para extrair conclusões mais embasadas.

O jornal O Globo no fim de semana fez o retrato da situação de algumas capitais. São Luís é a que aparece com menor número de mortes diárias na última semana: oito.

É uma diferença significativa em relação ao auge da curva, acima de 15, cerca de três semanas atrás.

Outras capitais também têm reduzido a curva, mas ainda apresentam quantidades maiores de óbitos, como Manaus (31), Fortaleza (47), Belém (44) e Maceió (9).

Os especialistas alertam que ainda é cedo para qualquer consolidação.

Maranhão é o quinto estado no país que mais investiu em 2019

 

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Foto: Reprodução

De acordo com publicação do Jornal O Globo, o Maranhão é das unidade da federação que mais investiu em 2019. O estado ocupa a quinta posição entre as 26 unidades e o distrito federal no país. A pesquisa também revela que o Maranhão é o sexto que mais avançou na qualidade da educação.

Segundo o levantamento o Maranhão investiu no ano passado cerca de 6,3% da receita, já os outros estados tiveram dificuldade em equacionar as contas públicas. A situação fiscal do Maranhão favoreceu o volume de investimentos. Os dados utilizados pelo Jornal O globo são do Ipea, órgão do governo federal

Na publicação o Jornal O Globo destaca o avanço do Nordeste na área de Educação. Entre os dez estados melhores posicionados no IDEB, quatro são da região (Piauí, Maranhão, Ceará e Pernambuco)

“O Nordeste avança a passos largos para quitar sua dívida social na educação. Segundo dados do Instituto Unibanco, entre os dez estados brasileiros que mais avançaram no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio entre 2005 e 2017, quatro são do Nordeste. O Ceará era o 11º em 2005, subiu para quarto em 2017. Pernambuco saltou da 20ª posição para a terceira, e o Maranhão, da 25ª para a 14ª. Já o Piauí saiu da penúltima posição para a 16ª”, diz o Globo.

Na área de Educação, segundo a pesquisa, o Maranhão ocupa a sexta posição entre as unidades da federação. Com isso melhorou consideravelmente o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

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Folha de S. Paulo e O Globo detonam governo Bolsonaro em editoriais

 

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Foto: Reprodução

Folha de S. Paulo e O Globo neste domingo (22), ambos publicaram editoriais criticando duramente o governo Bolsonaro. A Folha de SP, por exemplo, aponta o presidente inimigo da Amazônia e do meio ambiente. O jornal O Globo destaca a destruição causada por Bolsonaro na Cultura.

“O governo Jair Bolsonaro tinha meros 25 dias no poder quando se deflagrou a maior tragédia ambiental do Brasil. Barragem da mineradora Vale se liquefez em Brumadinho (MG) e levantou um tsunami de rejeitos que matou 270 pessoas. Bolsonaro e equipe fizeram mais que prostrar-se, entretanto. Capitanearam os esforços para afrouxar as normas do licenciamento, sob pretexto de desburocratizá-las (coisa de que por certo necessitam). Só não se consumou retrocesso completo porque o Congresso chamou para si a negociação e exerceu um poder moderador”, diz a Folha.

“É preciso destruir, desmontar as cadeias de produção artística e cultural, apagar qualquer marca, qualquer registro do passado. O mesmo desejo autoritário de reescrever a História observado em diversas épocas no mundo em vários países.., Bolsonaro tem o mesmo DNA da ditadura, mas seu ataque institucional à cultura e a artistas, na democracia, ultrapassa limites até mesmo respeitados naqueles tempos.., Há uma lógica destrutiva nos movimentos bolsonaristas contra a arte e a cultura, seja em palavras e atos. Talvez em busca de repercussão nas redes sociais, a favor ou contra, não se mede o alcance de declarações e de ações estapafúrdias. Na agressão gratuita à atriz Fernanda Montenegro pelo diretor da Funarte Roberto Alvim — ‘sórdida’, ‘mentirosa’ — ou no acionamento da embaixada brasileira em Montevidéu para retirar um filme sobre Chico Buarque do 8º Festival de Cinema do Brasil, na capital uruguaia. Não teve sucesso, mas a iniciativa não pode ser esquecida”, diz O Globo.

(Revista Fórum)